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.22 LR: pequeno no tamanho, gigante no desempenho
30 ABR 2025
Entre a vasta gama de calibres disponíveis no universo armamentista, poucos conquistaram tanta popularidade, versatilidade e respeito quanto o .22 LR (Long Rifle). Desenvolvido no final do século XIX, esse cartucho modesto se firmou como uma referência global, aclamado por seu desempenho consistente, facilidade de acesso e inúmeras aplicações. Seja para o lazer, o tiro esportivo ou o uso rural, o .22 LR permanece como uma opção segura e eficiente, atendendo desde novatos até atiradores veteranos. Um pequeno cartucho repleto de vantagens O .22 LR é um cartucho de fogo circular — o chamado rimfire —, com calibre aproximado de 5,7 mm. Compacto em estrutura, seu comprimento total varia entre 15 e 25 mm, enquanto a velocidade na boca do cano oscila entre 300 e 400 metros por segundo, conforme a arma e a munição utilizadas. Essa configuração resulta em uma energia moderada, mas com impressionante controle e precisão, sendo ideal para disparos de curta e média distância. Sua combinação de baixo recuo e ruído reduzido proporciona uma experiência de tiro muito mais confortável, o que o torna particularmente atrativo para iniciantes, mulheres, idosos e jovens em formação técnica. Não por acaso, o .22 LR é o calibre de introdução mais frequente em clubes de tiro, escolas especializadas e cursos de formação de atiradores. Motivos para a popularidade do .22 LR Entre as diversas vantagens que elevam o .22 LR a esse patamar, destaca-se a excelente relação entre custo e benefício. Sua munição é amplamente encontrada no mercado e apresenta preços acessíveis, permitindo sessões de treino mais longas e frequentes sem comprometer o orçamento. A leveza dos projéteis também contribui para o manuseio prolongado, favorecendo o desenvolvimento de técnicas de postura, empunhadura e controle de gatilho. Além dos estandes, o .22 LR mostra grande valor no ambiente rural. Devido à sua precisão e facilidade de uso, é amplamente empregado para o controle de pequenos animais e pragas, sendo um recurso essencial para proprietários de áreas agrícolas. Em tarefas cotidianas de caça leve ou autodefesa rural, esse calibre também se apresenta como uma alternativa segura e confiável. Tiro esportivo, recreação e formação Em modalidades esportivas como tiro de precisão e silhueta metálica, o .22 LR é amplamente utilizado, permitindo que atiradores treinem fundamentos técnicos com conforto e precisão. No aspecto recreativo, a prática do plinking — disparos em alvos informais — também encontra nesse calibre uma opção econômica e extremamente divertida. Para muitos atletas, o primeiro contato com o universo competitivo do tiro se dá através do .22 LR, justamente por ser um cartucho que promove a evolução técnica de forma gradual e segura. Diferenças entre .22 LR e .22 Magnum Frequentemente surgem dúvidas entre o .22 LR e o .22 Magnum (WMR). Apesar da semelhança no nome e na origem, eles apresentam diferenças significativas. O .22 Magnum é mais potente, possui estojo maior e oferece maior penetração e alcance, sendo mais apropriado para defesas rurais robustas e caça de animais de médio porte. Enquanto isso, o .22 LR reina quando o objetivo é treinar, praticar ou se divertir com economia, conforto e repetição. Em termos de aplicabilidade, o Magnum é mais voltado para o uso tático, enquanto o LR mantém sua posição como referência no uso educativo, técnico e cotidiano. Aspectos legais do .22 LR no Brasil O cenário legal brasileiro para o .22 LR foi alterado com a publicação do Decreto nº 12.345, que reclassificou os rifles semiautomáticos desse calibre como armas de uso permitido. Essa mudança ampliou as possibilidades de aquisição para civis, CACs e profissionais de segurança. O impacto dessa reclassificação foi imediato: lojistas tiveram seus estoques liberados e o processo de aquisição de rifles .22 LR tornou-se menos burocrático. Além disso, o Exército Brasileiro passou a dispensar a exigência de habitualidade esportiva para registro de armas longas semiautomáticas nesse calibre, facilitando ainda mais o acesso para os praticantes do tiro esportivo e rural. Considerações finais Pequeno apenas no tamanho, o .22 LR mantém uma relevância monumental no universo das armas de fogo. Devido à sua precisão, baixo custo, controle de disparo e facilidade de aquisição, continua sendo uma das munições mais inteligentes para quem busca praticar tiro de maneira econômica, segura e eficiente. Com as recentes mudanças legislativas, sua presença nos estandes e no campo brasileiro deve se fortalecer ainda mais, reafirmando sua posição como um verdadeiro clássico indispensável. Aproveite a oportunidade e venha conhecer outros produtos da loja Casa do Pescador e Militar, de Taguatinga (DF)! Para saber mais sobre o calibre .22 LR, acesse: https://www.theguntrade.com.br/mundo-cac/armas-longas-22-semiauto-habitualidade-diz-exercito https://lonelyplanetbrasil.com.br/22-lr-x-22-magnum-entenda-as-diferencas/
Tiro Prático: onde a velocidade se encontra com a precisão
28 ABR 2025
Imagine uma modalidade de tiro em que cada prova é diferente da anterior, onde o atirador precisa se mover rapidamente, adaptar-se a cenários imprevisíveis e tomar decisões em frações de segundo. Essa é a essência do Tiro Prático, um esporte dinâmico e desafiador que combina precisão, velocidade e estratégia em uma experiência que vai muito além do tiro convencional. No Brasil, essa modalidade cresce de forma expressiva, impulsionada pela atuação da Confederação Brasileira de Tiro Prático (CBTP), responsável por organizar, regulamentar e fomentar a prática desde 1992. Hoje, milhares de atletas de diferentes perfis participam ativamente de competições em mais de 300 clubes espalhados pelo país. Muito mais do que acertar o alvo Ao contrário de outras modalidades estáticas, o Tiro Prático exige que o atirador percorra percursos (ou stages) com diferentes obstáculos e alvos, dispostos de maneira imprevisível. O objetivo é atingir todos os alvos no menor tempo possível, mantendo alta pontuação, o que exige não apenas mira apurada, mas também capacidade de leitura rápida do ambiente, planejamento tático e controle total do equipamento. Essa complexidade torna cada prova única e coloca à prova não apenas a habilidade técnica do competidor, mas também seu preparo físico e psicológico. Um esporte, múltiplas modalidades O Tiro Prático é composto por várias vertentes que desafiam diferentes aspectos do desempenho do atirador. Entre as principais estão: IPSC (International Practical Shooting Confederation): é o núcleo da modalidade, com percursos que envolvem armas curtas, espingardas, carabinas e revólveres. Combina agilidade com precisão sob pressão. Saque Rápido: provas curtas e intensas que testam reflexos e controle da arma logo nos primeiros segundos da prova. Tiro Rápido de Precisão: equilíbrio entre tempo e acurácia. Os 20 disparos a 15 metros exigem controle mental absoluto. Modalidade NRA: baseada nos padrões da National Rifle Association, envolve transições entre posições e distâncias. Steel Challenge: foco em velocidade e repetição, com alvos metálicos em sete pistas. Ganha quem errar menos e for mais rápido. Silhuetas Metálicas: disparos de longa distância em alvos com formas de animais. Uma das vertentes mais técnicas da modalidade. Shotgun: destinada a espingardas, essa prova exige movimentação ágil e precisão em múltiplos alvos metálicos. Um esporte inclusivo e acessível Uma das grandes qualidades do Tiro Prático é a sua capacidade de incluir praticantes de diferentes perfis. Homens e mulheres, jovens ou veteranos, iniciantes ou atletas experientes — todos encontram seu espaço na modalidade, graças às categorias adaptadas ao tipo de arma, idade e nível técnico. Os ambientes dos clubes são, em geral, acolhedores, com uma cultura de respeito mútuo e incentivo à evolução de cada praticante. Isso torna o Tiro Prático uma atividade que combina competição com aprendizado constante e convivência saudável. A preparação além da técnica Ser um bom atirador prático exige muito mais do que saber manusear uma arma. É preciso ter preparo físico para lidar com provas longas e exigentes, controle emocional para manter o foco sob pressão e raciocínio rápido para tomar decisões instantâneas. O treinamento, portanto, deve ser completo, integrando treino técnico, físico e mental. Além disso, a prática frequente e a orientação de instrutores experientes são indispensáveis para quem deseja atingir níveis mais elevados na competição. A força da CBTP no crescimento do Tiro Prático A Confederação Brasileira de Tiro Prático tem papel fundamental na consolidação da modalidade. Por meio da padronização de regras, da promoção de campeonatos estaduais e nacionais e da formação de árbitros, instrutores e atletas, a entidade contribui diretamente para o desenvolvimento técnico e organizacional do esporte em todo o território nacional. A parceria da CBTP com o Exército Brasileiro também garante que a prática ocorra dentro dos parâmetros legais, o que reforça a credibilidade e a seriedade do esporte no país. Muito mais que esporte: uma jornada de superação Quem se envolve com o Tiro Prático encontra mais do que um simples passatempo. O esporte se transforma em um caminho de autoconhecimento, disciplina e superação pessoal. A cada prova, o atirador precisa se reinventar, se adaptar e buscar melhorar seu desempenho. E essa busca contínua é o que torna o Tiro Prático tão cativante. A modalidade segue crescendo no Brasil, não apenas em números, mas também em qualidade e reconhecimento. O que antes era visto como nicho, hoje é respeitado como uma prática esportiva completa e estruturada, que exige dedicação, respeito às regras e paixão pela evolução. A loja Casa do Pescador e Militar, de Taguatinga (DF), convida você a experimentar o Tiro Prático e também a conhecer nosso produtos! Não perca essa oportunidade! Venha! Para saber mais sobre Tiro Prático, acesse: https://www.cbtp.org.br/quem-somos/
Corpo em ação: o papel da preparação física no desempenho do atirador
25 ABR 2025
No imaginário popular, o tiro esportivo costuma ser associado à imobilidade, à concentração extrema e ao silêncio — um esporte onde o que conta é o olho, o dedo e a mente. No entanto, para quem vive esse universo de perto, não há dúvidas: o corpo é protagonista. Mesmo que os movimentos sejam sutis, o esforço físico é real, contínuo e determinante para a performance. A preparação física é, assim, uma das bases que sustentam o bom desempenho de um atirador, ao lado da técnica refinada e do equilíbrio psicológico. A importância da base física Muito antes de um disparo certeiro, há um corpo que sustenta, equilibra e estabiliza cada movimento. Essa sustentação vem principalmente do core — grupo muscular que inclui abdômen, lombar, pelve e quadris. É ele que mantém a postura correta nas diferentes posições de tiro, seja de pé, ajoelhado ou deitado. Um core fraco se traduz em instabilidade, tremores e perda de precisão, especialmente em séries longas ou sob pressão competitiva. Além disso, braços, ombros e punhos devem estar condicionados para manter a arma na linha de tiro sem cansaço precoce. O controle da musculatura superior é essencial tanto para suportar o peso do armamento quanto para manter a mira estática entre um disparo e outro. Resistência: o combustível invisível As provas de tiro não exigem velocidade ou explosão muscular, mas são extremamente exigentes em termos de resistência. A fadiga, quando aparece, atrapalha a estabilidade, desvia a atenção e compromete o controle emocional. O preparo cardiovascular, mesmo que não pareça relevante à primeira vista, faz toda a diferença. Atividades como corrida leve, natação, caminhadas e pedalar ajudam a fortalecer o sistema cardiorrespiratório e a melhorar o condicionamento geral. Um corpo resistente se cansa menos, mantém o foco por mais tempo e responde melhor às demandas físicas e mentais das provas. Força funcional e controle muscular Ao contrário do que muitos imaginam, o atirador não busca hipertrofia. A força que interessa é a funcional: aquela que dá sustentação, controle e consistência. Exercícios isométricos e com pesos moderados ajudam a desenvolver resistência muscular sem comprometer a agilidade. Faixas elásticas, treinos com o peso do próprio corpo e circuitos de estabilização são ótimos aliados para reforçar os grupos musculares responsáveis pela postura e pela precisão. Esse tipo de treinamento permite que o atirador mantenha o padrão técnico ao longo de toda a competição. Flexibilidade e amplitude de movimento Outro ponto importante — mas frequentemente ignorado — é a flexibilidade. Um corpo rígido tem dificuldade para se ajustar às posturas exigidas no tiro, principalmente nas provas dinâmicas ou de longa duração. Além disso, a falta de mobilidade eleva o risco de lesões e desconfortos musculares. Alongamentos específicos para o pescoço, ombros, coluna, quadris e joelhos ajudam a manter a amplitude de movimento e a prevenir tensões que interferem na concentração. Incorporar práticas como yoga ou pilates à rotina pode ser uma excelente forma de combinar flexibilidade, respiração e controle postural. Coordenação e percepção corporal A precisão no tiro exige uma sincronia perfeita entre visão, mente e corpo. Trabalhar a coordenação motora, os reflexos e a percepção corporal é parte essencial da formação de um atirador completo. Exercícios de equilíbrio, propriocepção e tempo de resposta contribuem para tornar os movimentos mais naturais e automáticos. Quanto mais afiada a conexão corpo-mente, mais eficiente será a execução sob pressão. Esses treinos ajudam a construir a chamada “memória muscular”, que permite que o corpo aja de forma precisa mesmo em situações de estresse ou fadiga. A respiração como aliada tática No tiro esportivo, o controle da respiração vai além do bem-estar: ele é ferramenta técnica. Disparar exige timing, e o momento ideal muitas vezes coincide com a pausa entre a expiração e a inspiração, quando o corpo está em seu ponto máximo de estabilidade. Treinar a respiração diafragmática e associá-la aos movimentos do tiro é um diferencial que separa bons atiradores dos melhores. Esse controle também ajuda a gerenciar a ansiedade e os batimentos cardíacos, melhorando o foco e a confiança. Um esporte mais exigente do que aparenta Por mais que o público veja o tiro esportivo como algo estático, a realidade é outra. Competições podem durar horas e envolver dezenas de disparos com alto nível de concentração. O cansaço é real — tanto que, segundo o técnico da seleção paralímpica James Lowry Neto, muitos atletas terminam as provas completamente exaustos. Esse desgaste exige preparo. Não é possível sustentar uma performance de alto nível sem um corpo bem treinado. Mesmo que a movimentação não seja intensa, a tensão muscular, o controle motor fino e a necessidade de concentração constante tornam o esforço físico significativo. Corpo e mente: uma simbiose no esporte da precisão O bom preparo físico influencia diretamente o equilíbrio emocional. Um corpo que responde com estabilidade e resistência dá segurança ao atirador, permitindo que ele se concentre apenas no disparo. Da mesma forma, uma mente focada ajuda a manter o controle corporal, reduzindo tremores e distrações. A preparação física, portanto, não se limita ao corpo. Ela é, ao mesmo tempo, um processo técnico, emocional e mental. É ela que sustenta a regularidade, garante a confiança e torna o desempenho mais previsível em qualquer condição. Conclusão No tiro esportivo, o corpo pode até parecer imóvel — mas está em pleno funcionamento. Cada músculo ativado, cada respiração controlada, cada ajuste postural é fruto de preparação. Ignorar esse aspecto é comprometer todo o restante. Por isso, a loja Casa do Pescador e Militar, de Taguatinga (DF), reforça que investir no condicionamento físico é investir em precisão, longevidade esportiva e evolução. Um corpo bem preparado transforma o tiro em um gesto fluido, estável e eficiente — capaz de traduzir, com exatidão, a intenção de um atleta focado no alvo. Para saber mais sobre preparação física voltada para tiro esportivo, acesse: https://www.esporte.pr.gov.br/Noticia/Ja-ouvi-Se-voce-atira-deitado-por-que-precisa-de-preparo-fisico-Entrevista-com-James-Lowry
Guia do iniciante: escolhendo sua primeira arma para tiro esportivo
23 ABR 2025
Começar no tiro esportivo é embarcar em um universo onde precisão, autocontrole e conhecimento técnico se unem. Muito além de aprender a disparar, quem se aventura por esse esporte logo percebe que o domínio da pontaria é apenas uma das muitas habilidades a serem desenvolvidas. A prática envolve concentração, disciplina, preparo emocional e uma série de decisões que moldam a evolução do atirador — especialmente nos primeiros momentos dessa jornada. Escolher a arma certa: uma decisão que faz toda a diferença A etapa mais crucial para quem está ingressando no tiro esportivo é a escolha do equipamento inicial. A diversidade de armas disponíveis — que inclui pistolas, revólveres, carabinas e espingardas — pode confundir os iniciantes. Cada tipo apresenta vantagens, desafios e usos específicos. Por isso, optar por um modelo compatível com os objetivos e o nível de experiência do praticante é essencial para uma trajetória segura e bem-sucedida no esporte. Frequentemente, recomenda-se que o novo atirador comece com armas de ar comprimido. Mais leves, silenciosas e acessíveis, permitem que o praticante se concentre na técnica, sem a complexidade e o recuo das armas de fogo. Além disso, não exigem a mesma burocracia legal, o que facilita o início nos treinos. Treinamento técnico: o valor da instrução profissional Independentemente do tipo de arma escolhida, o acompanhamento por um instrutor qualificado é indispensável. Aulas teóricas e práticas em clubes autorizados são o caminho mais seguro para aprender os princípios de segurança, o manuseio correto da arma e as regras que regem o tiro esportivo. Mais do que dominar equipamentos, o iniciante deve entender que o verdadeiro progresso vem da repetição, da paciência e do respeito às normas. É nessa fase inicial que o atirador começa a descobrir suas preferências, seja por modalidades de precisão, tiro rápido ou longas distâncias. Essa descoberta só é possível com vivência prática, algo que a instrução profissional proporciona com segurança e eficácia. Conhecendo os principais tipos de armas para iniciantes Entre as opções mais comuns para os novos praticantes, destacam-se as pistolas e carabinas de pressão — excelentes para desenvolver postura, respiração e controle do gatilho. Para aqueles que pretendem seguir no esporte com armas de fogo, modelos de calibre .22 LR ou 9mm com menor recuo são alternativas populares, pois oferecem equilíbrio entre potência e controle. Revólveres, por sua simplicidade mecânica, também são muito procurados por iniciantes. Embora tenham menor capacidade de munição, sua confiabilidade e facilidade de uso fazem deles uma boa porta de entrada para modalidades mais tradicionais. As armas longas, como espingardas e carabinas de maior calibre, podem ser uma escolha viável desde que o atirador tenha porte físico e preparo para lidar com o peso e o recuo desses modelos. São bastante utilizadas em provas de precisão e modalidades olímpicas. Equipamentos de segurança: não negligencie a proteção A segurança no tiro esportivo começa com a escolha dos acessórios adequados. O uso de óculos de proteção e abafadores de ouvido é obrigatório, mesmo para armas de ar comprimido. Proteger os olhos contra estilhaços e os ouvidos contra o ruído elevado são medidas simples que evitam acidentes sérios. Coletes, luvas e bonés complementam o conjunto de segurança, principalmente em ambientes abertos ou de longa exposição ao sol e ao vento. Equipamentos adequados contribuem para uma prática mais confortável e segura, o que favorece o rendimento técnico. Legalidade e responsabilidade No Brasil, quem pretende praticar tiro esportivo com armas de fogo precisa obter o Certificado de Registro (CR), expedido pelo Exército. Para isso, é necessário comprovar aptidão técnica e psicológica, além de se filiar a um clube de tiro regularizado. Já as armas de pressão, embora isentas de CR, também devem ser usadas dentro das normas de segurança e regulamentações locais. A responsabilidade legal e ética acompanha cada passo do atirador esportivo. Conhecer a legislação, manter a documentação em dia e respeitar os limites do esporte são atitudes que reforçam a credibilidade da prática e garantem a permanência do atirador nas atividades. Um esporte que vai além do disparo O tiro esportivo é, acima de tudo, uma atividade que desafia a mente e o corpo. Para os iniciantes, representa uma nova forma de concentração e controle, um caminho que se constrói com técnica e perseverança. A sensação de progresso ao acertar o alvo, o foco em melhorar a cada treino e o respeito pelo processo tornam o esporte uma experiência completa. Ao investir em formação, praticar com segurança e fazer escolhas conscientes, o iniciante transforma sua curiosidade em paixão — e, quem sabe, em conquistas dentro e fora das linhas de tiro. A loja Casa do Pescador e Militar, de Taguatinga (DF), convida você a experimentar o tiro esportivo! Aproveite a oportunidade e venha conhecer nosso produtos! Para saber mais sobre dicas para iniciantes no tiro esportivo, acesse: https://www.capitalnews.com.br/colunistas/bem-estar/3-dicas-para-quem-quer-comecar-a-praticar-tiro-esportivo/415356 https://areacac.com.br/como-escolher-minha-primeira-arma-pistola-revolver-ou-arma-longa/
Perder o CR? Veja os erros que todo atirador deve evitar cometer
21 ABR 2025
Para o cidadão que deseja atuar legalmente como colecionador, atirador esportivo ou caçador (CAC), o Certificado de Registro (CR) é o ponto de partida. Concedido pelo Exército Brasileiro por meio do Sistema de Fiscalização de Produtos Controlados (SFPC), o CR permite que o titular adquira, transporte, guarde e utilize armas e munições conforme as finalidades declaradas. Porém, é fundamental entender que o CR não é um documento permanente ou incondicional. Trata-se de uma autorização administrativa que exige compromisso constante com regras específicas. Ignorar essas regras pode levar à perda do registro e de todos os direitos a ele vinculados, além de implicações legais. Para que serve o CR? O CR formaliza a autorização do cidadão para o trato com Produtos Controlados pelo Exército (PCEs). Com ele, o CAC pode: Comprar armas de fogo e munições, inclusive de calibres restritos (conforme a legislação vigente); Praticar tiro esportivo e participar de competições; Realizar caça controlada, como no caso de javalis (com autorização ambiental); Transportar armamento com respaldo da Guia de Tráfego (GT); No entanto, junto com essas prerrogativas vêm obrigações inegociáveis. O que pode causar a perda do CR? A manutenção do CR depende do cumprimento de diversas exigências legais e administrativas. Veja os erros mais comuns que podem levar à suspensão ou cancelamento do certificado: 1. Deixar de renovar o CR ou o registro das armas O CR deve ser renovado a cada três anos. O ideal é iniciar o processo com pelo menos três meses de antecedência. O mesmo se aplica ao registro individual de cada arma. A não renovação no prazo pode gerar cancelamento automático e apreensão do acervo. 2. Não comprovar habitualidade esportiva Atiradores registrados precisam demonstrar atividade prática. A regra atual exige pelo menos oito participações anuais em treinos ou competições devidamente documentadas. Sem essa comprovação, o CAC pode ser considerado inativo e perder o CR por desinteresse na atividade declarada. 3. Usar a arma fora das finalidades legais As armas registradas em CR não devem ser utilizadas para defesa pessoal ou qualquer finalidade não prevista em lei. Portar ou empregar armamento fora do escopo esportivo, recreativo ou de caça (sem autorização específica) é infração grave e pode acarretar responsabilização penal. 4. Armazenamento inadequado A guarda do armamento precisa seguir normas rígidas: as armas devem estar trancadas, fora do alcance de terceiros, principalmente crianças. Deixar armas expostas, em veículos ou em locais comuns é motivo para autuação e perda do CR. 5. Responder a processos criminais Ter a idoneidade moral é critério essencial para manter o CR. A abertura de processo judicial por crimes dolosos, porte ilegal de arma, violência doméstica ou envolvimento com drogas pode resultar na suspensão imediata do certificado, mesmo sem condenação definitiva. 6. Cadastro desatualizado Informações como endereço, telefone, vínculo com clube de tiro ou número de armas devem estar sempre atualizadas junto ao SFPC. Omissões ou dados incorretos geram inconsistências administrativas que podem comprometer o CR. 7. Denúncias e comportamentos de risco Denúncias feitas por terceiros — familiares, vizinhos ou autoridades — sobre comportamento inadequado com armas são levadas a sério. A simples alegação de conduta perigosa pode levar à abertura de processo de suspensão preventiva do CR. Dicas para manter seu CR seguro Manter o CR em situação regular é uma tarefa simples quando o CAC adota algumas práticas preventivas. Veja as principais: Acompanhe a validade do CR e dos registros, renovando-os com antecedência; Documente todas as atividades de tiro e arquive os comprovantes; Mantenha seu armamento armazenado de forma segura e legal; Atualize seus dados sempre que houver alguma mudança; Reforce seu vínculo com clube de tiro e mantenha a documentação em dia; Evite condutas que possam ser mal interpretadas ou gerar denúncias; Consulte periodicamente as normas e portarias que regem a atividade. Conclusão A loja Casa do Pescador e Militar, de Taguatinga (DF), reforça que o Certificado de Registro é a base legal que sustenta a atuação do CAC. Preservá-lo é mais do que cumprir exigências burocráticas — é demonstrar comprometimento com a legalidade, com a segurança e com o bom uso das armas de fogo. Cuidar do CR é cuidar da própria reputação, da confiança pública no esporte do tiro e da integridade da comunidade armamentista como um todo. Um CAC bem informado e responsável contribui para a valorização do segmento e para a manutenção de um direito conquistado com seriedade e responsabilidade. Para saber mais sobre o Certificado de Registro (CR), acesse: https://alphasecure.com.br/arma-cr-certificado-de-registro-colecionador-atirador-desportivo-e-cacador-cac-entendendo-a-legislacao/ https://legalmentearmado.com.br/blog/guia/como-tirar-cr-no-exercito
Tiro, turismo e cultura: um novo jeito de conhecer o Brasil
18 ABR 2025
O tiro esportivo, que por muito tempo esteve restrito a circuitos fechados de competição ou treinos técnicos, tem ganhado uma nova dimensão no Brasil: a de atrativo turístico. Longe de ser apenas uma prática esportiva, o tiro começa a ser incorporado a roteiros que combinam lazer, cultura, gastronomia e identidade local, criando experiências únicas para praticantes, curiosos e visitantes. Assim, o que antes era visto como um nicho fechado se expande como uma alternativa promissora de turismo temático. Inspirado por modelos já consolidados em países como Estados Unidos e Alemanha, o Brasil começa a estruturar rotas e iniciativas que unem a tradição do tiro esportivo com o potencial econômico e social do turismo regional. De clubes centenários a novas estruturas pensadas para acolher turistas, surge um segmento que movimenta famílias, atrai investimentos e valoriza patrimônios culturais. O exemplo de Santa Catarina: história que vira destino Entre todos os estados brasileiros, Santa Catarina é o que mais se destaca na consolidação do turismo de tiro esportivo. Aprovada em 2022, a Rota Turística do Tiro reúne quase 30 municípios com tradição centenária na prática. Nascida das raízes da imigração europeia, principalmente germânica, essa prática mantém vivos os costumes trazidos por colonos e transformados em eventos comunitários. A cidade de Jaraguá do Sul representa com excelência esse modelo. Reconhecida como Capital Nacional dos Atiradores em 2024, concentra o maior número de clubes de tiro do país e sedia a emblemática Schützenfest — uma festa que combina competições esportivas, apresentações culturais, trajes típicos e culinária alemã. O evento se tornou referência nacional e atrai visitantes de diversos estados em busca de uma imersão completa. Além das festas, Jaraguá mantém atividade esportiva intensa e é destaque em competições nacionais, mostrando como tradição e alto desempenho podem caminhar juntos na construção de um destino turístico sustentável e atrativo. Mato Grosso do Sul: inovação que atrai novos públicos Enquanto Santa Catarina se apoia em suas raízes históricas, o Mato Grosso do Sul aposta na inovação como diferencial. Um projeto de lei em tramitação desde 2023 propõe a criação da Rota do Tiro Desportivo, com inspiração nos modelos temáticos norte-americanos — especialmente os do Texas. A proposta visa transformar o estado em um polo de experiências voltadas ao tiro esportivo, com clubes operando em tempo integral, áreas dedicadas a mulheres atiradoras, hotéis com estandes acoplados, espaços para iniciantes e até iniciativas como a “tiroterapia”, voltada para o bem-estar e o controle do estresse. O projeto foca na vivência completa, indo além dos praticantes tradicionais e mirando em famílias, acompanhantes e interessados em conhecer o esporte de forma segura e acessível. A ideia é posicionar o estado como referência nacional em turismo de nicho, com alto valor agregado e múltiplas possibilidades de exploração econômica. Experiência imersiva: muito além do tiro O diferencial do turismo de tiro está na sua capacidade de proporcionar uma vivência plural. Mais do que atirar, o visitante é convidado a mergulhar em um universo onde cultura, história e técnica se encontram. Os roteiros incluem: Participação em festivais e competições locais; Aulas práticas com instrutores certificados; Visitas a clubes que recebem turistas e praticantes; Gastronomia típica e eventos culturais; Programação paralela para crianças e familiares; Comércio de artigos personalizados, lembranças e acessórios. Essas experiências atraem não apenas atiradores experientes, mas também viajantes em busca de vivências diferentes e autênticas. Ao integrar o tiro a outros elementos regionais, o turismo se torna mais inclusivo, educativo e completo. Impactos positivos na economia e na comunidade Quando bem planejado, o turismo de tiro é capaz de beneficiar diferentes setores da economia local. Entre os principais impactos estão: Fomento ao comércio e à gastronomia regional; Geração de empregos diretos e indiretos; Estímulo à profissionalização de clubes e instrutores; Ampliação da visibilidade e valorização da cultura local; Desenvolvimento de pacotes turísticos integrados. Além disso, o modelo fortalece o turismo interno e descentraliza as rotas tradicionais, levando movimento e renda para regiões fora dos grandes centros. Com estrutura adequada, boas práticas de segurança e foco na experiência do visitante, o turismo de tiro pode ser um motor de crescimento para municípios médios e pequenos. Considerações finais A loja Casa do Pescador e Militar, de Taguatinga (DF), observa que o turismo de tiro esportivo tem deixado de ser uma proposta embrionária para se tornar um setor em plena expansão. Ao unir técnica, tradição, inovação e acolhimento, abre caminho para novas formas de turismo temático, alinhadas com os interesses de públicos diversos e exigentes. Seja na tradição vibrante das festas de Santa Catarina ou nas experiências modernas projetadas no Mato Grosso do Sul, o Brasil mostra que é possível transformar o tiro esportivo em um produto turístico robusto, seguro e culturalmente enriquecedor. Para quem busca novas rotas, novos sabores e novas emoções — o turismo de tiro é um caminho certeiro. Para saber mais sobre turismo de tiro esportivo, acesse: https://g1.globo.com/sc/santa-catarina/noticia/2022/09/02/rota-turistica-do-tiro-e-sancionada-pelo-governo-de-sc.ghtml https://midiamax.uol.com.br/politica/2023/inspirado-em-turismo-de-armas-dos-eua-tavares-quer-criar-rota-turistica-do-tiro-em-ms/
Colecionismo de armas: prática regulamentada de valor histórico-cultural
16 ABR 2025
O colecionismo de armas de fogo vai muito além do fascínio por objetos antigos ou da curiosidade técnica: representa a união entre história, tradição e responsabilidade. Seja por interesse militar, cultural ou tecnológico, manter um acervo de armas é, antes de tudo, um compromisso com a preservação da memória armamentista. Porém, essa atividade não é livre de obrigações: exige conhecimento profundo da legislação vigente, responsabilidade pessoal e respeito ao valor simbólico de cada peça. Com a publicação do Decreto nº 11.615/2023, que atualizou regras da Lei nº 10.826/2003 (o Estatuto do Desarmamento), o colecionismo de armas passou a ter diretrizes ainda mais claras. Hoje, o Brasil reconhece a prática como legítima, mas impõe limites específicos, reforçando a segurança, o controle e a função cultural da atividade. Colecionar é preservar, não usar O colecionamento de armas é uma atividade legalmente reconhecida, voltada à preservação de exemplares com valor histórico, técnico ou cultural. Não se trata de acumular armas para uso, mas de reunir modelos variados — por tipo, calibre, fabricante, país de origem ou época — com o objetivo de construir um acervo que registre a evolução da armaria ao longo do tempo. Para o Estado, colecionar é manter viva uma parte importante da história das forças armadas, das guerras, das indústrias e das transformações sociais que marcaram épocas. Por isso, cada peça tem seu significado — e cada coleção, seu papel na valorização da memória coletiva. Quem pode ser colecionador? Pessoas físicas maiores de 25 anos podem se tornar colecionadores, desde que obtenham o Certificado de Registro (CR), emitido pelo Comando do Exército. Esse documento identifica o cidadão como integrante da categoria CAC (Colecionador, Atirador Desportivo ou Caçador) e é indispensável para qualquer aquisição ou posse legal de itens de coleção. Além disso, instituições museológicas formalmente registradas — como museus públicos ou privados — também podem formar acervos armamentistas, desde que obedeçam às regras determinadas pelo Exército e pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram). O que pode — e o que não pode — estar na coleção A legislação permite a posse de um exemplar de cada tipo, marca, modelo, calibre e procedência de arma de fogo, desde que não entre em conflito com as restrições legais. Entre os principais impedimentos, estão: Armas automáticas de qualquer calibre; Armas longas semiautomáticas de uso restrito com menos de 70 anos do início de fabricação; Armas utilizadas atualmente pelas Forças Armadas brasileiras; Dispositivos de guerra proibidos (como armas químicas, biológicas ou nucleares); Armas com silenciadores, supressores ou características não permitidas para coleção. Mesmo os itens permitidos devem passar por processo específico de autorização, que inclui comprovação de origem, registro individual e, em alguns casos, laudo técnico de valor histórico. E as munições? O colecionador também pode incluir munições em seu acervo, respeitando normas específicas. Para cada modelo de arma, é possível manter munições inertes (sem pólvora e com espoleta deflagrada). Já em coleções compostas exclusivamente por munições, admite-se um exemplar ativo por tipo, desde que mantidas as inscrições originais. No caso de munições de uso militar pesado, o regulamento exige que todos os componentes estejam completamente inertes. O objetivo é garantir que o caráter da coleção seja expositivo e não funcional, assegurando a segurança do acervo. Reconhecimento histórico e comprovação técnica Em determinadas situações — principalmente quando se trata de modelos raros ou antigos — é necessário comprovar o valor histórico da peça. Isso pode ser feito por meio de laudos emitidos por órgãos como: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan); Instituições estaduais ou distritais de preservação; Museus públicos reconhecidos; O próprio Comando do Exército. Esses laudos contribuem para a padronização da prática, alimentam os bancos de dados nacionais e garantem que o colecionamento continue sendo uma ferramenta de preservação legítima. Coleção como herança cultural As armas de uma coleção contam histórias silenciosas. São peças que trazem marcas de batalhas, revoluções, experimentações técnicas e mudanças geopolíticas. Por isso, o colecionismo vai além da esfera pessoal — conecta-se à memória coletiva de um país. Muitas coleções privadas são, inclusive, usadas como base para exposições, publicações acadêmicas e eventos de divulgação cultural. Ao preservar um artefato, o colecionador também preserva uma narrativa — e contribui para que essa narrativa seja acessível às futuras gerações. Responsabilidades legais e morais Ser colecionador não é apenas um direito: é uma função que exige ética, organização e atenção constante. É preciso manter a documentação atualizada, registrar todos os itens com precisão, armazenar o acervo em local seguro e seguir rigorosamente os protocolos de segurança determinados pelo Exército. Em caso de transferência, venda ou descarte de peças, há trâmites legais específicos que devem ser cumpridos à risca. O descumprimento das normas pode acarretar penalidades graves, incluindo sanções administrativas e criminais. Conclusão A loja Casa do Pescador e Militar, de Taguatinga (DF), ressalta que o colecionismo de armas no Brasil é uma prática legítima, culturalmente relevante e legalmente regulada. Com as atualizações do Decreto nº 11.615/2023, o Estado estabeleceu uma base clara para que cidadãos interessados possam manter coleções com segurança, propósito e valor histórico. Ser colecionador é assumir o papel de guardião de objetos que contam a história de um tempo, de uma nação e de uma tecnologia. Quando feito com responsabilidade e conhecimento, o colecionismo transforma-se em um elo precioso entre o passado e o presente — e em uma forma de celebrar, preservar e compreender melhor a história armamentista brasileira e mundial. Para saber mais sobre coleção de armas, acesse: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2023-2026/2023/Decreto/D11615.htm#art83 https://www.theguntrade.com.br/mercado/135-anos-da-rossi-taurus-lanca-revolveres-comemorativos-da-empresa/
Treinamento mental: a chave para a precisão sob pressão
14 ABR 2025
Em um esporte onde milímetros decidem vitórias e derrotas, o domínio técnico é apenas parte da equação. No tiro esportivo, a precisão não depende apenas de braço firme, equipamento calibrado ou repetição de movimento. O diferencial real está, muitas vezes, no invisível: o preparo mental. A capacidade de manter a concentração em meio ao silêncio, de respirar com controle antes do disparo e de sustentar a calma diante da pressão são habilidades que separam os bons dos excelentes. Por isso, cada vez mais, o treinamento psicológico tem sido incorporado à rotina de atiradores que buscam alto desempenho — tanto em treinos quanto em competições. Por que a mente precisa ser treinada? O tiro esportivo exige uma combinação singular de qualidades: precisão técnica, estabilidade emocional e foco sustentado. Ao contrário de esportes explosivos, onde a descarga de energia é imediata, o desafio aqui está em manter o corpo e a mente alinhados em um estado de controle absoluto. Uma tensão sutil pode alterar a mira. Uma respiração fora de ritmo pode desestabilizar o disparo. O treinamento mental ensina o atirador a lidar com essas variáveis invisíveis. Com ele, o atleta aprende a reconhecer seus limites, administrar distrações e sustentar a constância ao longo de uma prova. Visualização mental: o treino que acontece por dentro Um dos recursos mais eficazes é a visualização. Ao simular mentalmente a execução perfeita de um disparo — desde a postura até o som do tiro — o atleta reforça padrões positivos e fortalece a memória muscular. O cérebro, ao “ver” o sucesso antes que ele aconteça, cria rotas neurais que aumentam a segurança emocional e a eficácia real. Essa prática é amplamente usada por atiradores de elite. Repetida com regularidade, ela ajuda a construir uma imagem interna de sucesso — um guia interno para a hora da prova. Respiração consciente e relaxamento corporal Métodos como a respiração diafragmática ou técnicas específicas como o 4-7-8 (inspirar por 4 segundos, reter por 7 e expirar por 8) atuam diretamente sobre o sistema nervoso, reduzindo o ritmo cardíaco e promovendo um estado de equilíbrio. Combinadas ao relaxamento progressivo — tensionando e soltando grupos musculares — essas práticas ajudam o atirador a atingir um estado de prontidão serena. Não se trata apenas de “relaxar”, mas de ativar mecanismos internos que estabilizam corpo e mente, mesmo sob a tensão de uma final decisiva. Mindfulness: presença que fortalece o foco A atenção plena, ou mindfulness, é uma técnica que ensina o atleta a permanecer totalmente no momento presente. Ao treinar essa habilidade, o atirador aprende a observar pensamentos e emoções sem se deixar levar por eles. Errou um tiro? Ele aprende a deixar isso no passado. Vai competir daqui a pouco? Ele foca no agora. Essa presença consciente reduz a autossabotagem e aumenta a clareza. Bastam alguns minutos diários de prática para cultivar uma mente mais estável — e os efeitos são duradouros. Transformar a pressão em concentração Ao invés de fugir da pressão, o atirador bem preparado aprende a utilizá-la a seu favor. Técnicas como mantras pessoais, âncoras emocionais (como gestos ou palavras que ativam estados positivos) e exercícios de respiração ajudam a converter a tensão em concentração. É menos sobre “eliminar a ansiedade” e mais sobre administrá-la de forma inteligente. Essa abordagem melhora a resiliência mental, uma virtude indispensável em esportes de precisão e alta carga emocional. Psicologia do esporte e apoio entre atletas O acompanhamento com psicólogos especializados ajuda o atleta a mapear suas emoções, identificar padrões que sabotam o desempenho e desenvolver ferramentas mentais sob medida. Esse apoio pode ser individual ou coletivo, em grupos ou com treinadores. A mentoria entre atletas também cumpre papel importante. Quando atletas mais experientes compartilham vivências, os novatos aprendem a lidar com frustrações, erros e expectativas de forma mais saudável e realista. O equilíbrio entre corpo, técnica e mente Nenhum bom desempenho surge apenas de treino físico. A excelência no tiro esportivo nasce do alinhamento entre corpo treinado, técnica apurada e mente preparada. Atletas mentalmente fortalecidos apresentam mais consistência, mais controle e maior prazer na prática esportiva — porque sabem como agir quando as variáveis apertam. Conclusão A loja Casa do Pescador e Militar, de Taguatinga (DF), reforça que treinar a mente é tão necessário quanto afinar a pontaria. O preparo psicológico permite que o atirador mantenha o foco, administre emoções e extraia o melhor de si em cada competição. Ferramentas como visualização, respiração controlada, mindfulness e acompanhamento profissional transformam o desempenho e o relacionamento do atleta com o próprio esporte. Mais do que acertar um alvo externo, o verdadeiro desafio está em manter o centro interno estável. E é nesse equilíbrio silencioso que o grande atirador se revela. Para saber mais sobre treinamento mental para tiro esportivo, acesse: https://portaldotiro.com/o-tiro/fundamentos-do-tiro/beneficios-dos-aspectos-psicologicos-para-a-pratica-de-tiro-esportivo/ https://www.ccpm.com.br/tiro-esportivo-e-bem-estar-mental-o-equilibrio-entre-corpo-e-mente-para-melhores-resultados/
Menores no tiro esportivo: o que é permitido pela lei?
11 ABR 2025
O tiro esportivo vem se consolidando no Brasil como uma prática que desenvolve disciplina, foco e autocontrole. Com o aumento da adesão, cresce também a dúvida: menores de idade podem praticar tiro esportivo? A resposta é sim — mas com regras claras, responsabilidades e limitações legais bem definidas. Este guia da loja Casa do Pescador e Militar, de Taguatinga (DF), apresenta uma visão completa sobre o tema, com base na legislação atual, benefícios para os jovens e os cuidados necessários para praticar com segurança. O que diz a lei? A prática por menores de idade é regida principalmente pelo Decreto nº 11.615/2023 e pela Portaria nº 166 – COLOG. As regras são: Menores de 14 anos: proibidos de praticar, inclusive com armas de ar comprimido. A partir dos 14 anos: liberado o uso de airsoft e paintball, sem necessidade de CR. De 14 a 18 anos: podem praticar com arma de fogo ou ar comprimido, mediante autorização judicial e supervisão do responsável legal. De 18 a 25 anos: podem praticar com CR, mas somente com armas da entidade de tiro. A partir dos 25 anos: liberado o uso de armas próprias no esporte. Requisitos para jovens entre 14 e 18 anos Para praticar legalmente com arma de fogo ou de pressão, o adolescente precisa: Autorização judicial, precedida de avaliação psicológica individual Acompanhamento do responsável legal Praticar apenas em clubes autorizados pela PF e com CR válido Usar armas da entidade ou do responsável legal Essas exigências visam proteger o menor, garantindo um ambiente seguro e supervisionado. Tiro como esporte de base Segundo a Lei Pelé e a Lei Geral do Esporte, o tiro esportivo é reconhecido como modalidade de formação. Isso reforça a importância do acesso à prática desde cedo para desenvolver atletas de alto rendimento. No entanto, a legislação atual impõe barreiras que preocupam entidades como a Confederação Brasileira de Tiro Esportivo (CBTE), especialmente quanto ao impacto sobre jovens talentos que já treinavam regularmente. Benefícios para jovens Quando praticado com responsabilidade, o tiro esportivo pode proporcionar: Coordenação motora e controle corporal Concentração e foco Disciplina e inteligência emocional Convívio social e espírito esportivo Desenvolvimento técnico de longo prazo Essas qualidades são valiosas dentro e fora do esporte. Como escolher um clube para menores Pais e responsáveis devem buscar clubes que ofereçam: Regularização junto à PF e Exército Instalações seguras e supervisionadas Instrutores com experiência no ensino juvenil Cultura forte de segurança e ética O envolvimento da família é essencial para garantir uma experiência segura, educativa e positiva. Controvérsias legais Apesar da proibição objetiva para menores de 14 anos, a Constituição e o ECA permitem interpretações judiciais excepcionais, especialmente com base no direito ao esporte e à formação integral. No entanto, o entendimento predominante segue mais restritivo, e esse é um dos pontos mais debatidos no novo marco legal — por dificultar a formação precoce de novos talentos. Considerações finais Menores podem praticar tiro esportivo, sim, mas o processo exige cuidados, autorizações e acompanhamento responsável. Ao mesmo tempo em que protege, a legislação atual também impõe obstáculos que podem comprometer a renovação do esporte. Para que o tiro esportivo continue crescendo de forma segura e sustentável, é preciso equilibrar segurança com desenvolvimento, promovendo diálogo entre famílias, entidades e autoridades. Com estrutura, ética e responsabilidade, o tiro pode ser uma valiosa ferramenta de formação para os jovens. Para saber mais sobre menores de idade no tiro esportivo, acesse: https://www.cbte.org.br/90861-2/#:~:text=32%2C%20inciso%20II%2C%20estabelece%20que,de%20quatorze%20anos%20de%20idade%E2%80%9D https://www.camara.leg.br/noticias/1044003-projeto-impoe-novas-regras-para-menores-de-18-anos-praticarem-tiro-desportivo/
Quem são os maiores atiradores esportivos da história olímpica? Descubra
09 ABR 2025
O tiro esportivo integra os Jogos Olímpicos desde sua primeira edição, em 1896, e ao longo dos anos revelou atletas que marcaram época pela precisão, regularidade e número impressionante de medalhas. Entre esses nomes, Carl Osburn e Kim Rhode brilham como os maiores de todos os tempos, com trajetórias que definiram padrões de excelência no esporte. Conheça todas as conquistas olímpicas desses e outros gigantes do esporte do tiro, neste artigo da loja Casa do Pescador e Militar, de Taguatinga (DF), preparado especialmente para você! Carl Osburn: o maior medalhista olímpico do tiro O atirador Carl Osburn, oficial da marinha dos EUA, disputou três Olimpíadas (1912, 1920 e 1924) e conquistou 11 medalhas: 5 ouros 4 pratas 2 bronzes O auge veio em Antuérpia 1920, com seis medalhas em uma única edição, sendo quatro de ouro. Ele competiu principalmente em provas de rifle militar, tanto individuais quanto por equipes, e ainda somou oito títulos mundiais entre 1921 e 1924. Por décadas, Osburn foi o maior medalhista olímpico dos EUA, superado apenas por Mark Spitz (1972) e Michael Phelps (2008). Kim Rhode: recorde histórico entre as mulheres Kim Rhode é a mulher mais condecorada da história do tiro olímpico. Sua carreira inclui seis medalhas em seis Jogos consecutivos — um feito inédito entre atletas individuais. Iniciando em Atlanta 1996, aos 17 anos, ela acumulou: 3 ouros 1 prata 2 bronzes Atuando nas modalidades de fossa dupla e skeet, Kim destacou-se pela consistência e resistência à pressão. Mesmo com pouco reconhecimento midiático nos EUA, seu nome é sinônimo de longevidade e excelência no tiro esportivo. Outros gigantes do esporte olímpico Além de Osburn e Rhode, outros atletas se destacaram ao longo da história: Willis A. Lee (EUA): 7 medalhas em 1920 (5 ouros, 1 prata, 1 bronze) Ole Lilloe-Olsen (NOR): 6 medalhas (5 ouros) entre 1920 e 1924 Alfred Lane (EUA): 5 ouros e 1 bronze, entre 1912 e 1920 Otto Olsen (NOR): 8 medalhas (4 ouros) Einar Liberg (NOR): 7 medalhas (4 ouros) Jin Jong-oh (COR): 6 medalhas entre 2004 e 2016 (4 ouros, 2 pratas), é o maior atirador asiático da história Supremacia americana Os Estados Unidos lideram o quadro de medalhas histórico do tiro esportivo olímpico, graças a atletas como Osburn, Lane, Lee e Rhode. A tradição vem de longa data, apoiada por estrutura, cultura armamentista e incentivo à formação esportiva desde o ambiente militar até os clubes civis. Conclusão O tiro esportivo exige foco, controle emocional e dedicação extrema. Nomes como Carl Osburn e Kim Rhode mostram que, com disciplina e paixão, é possível escrever história em um dos esportes mais técnicos dos Jogos Olímpicos. O legado dessas duas lendas do esporte inspira novas gerações e reforça a importância do tiro como modalidade de alto rendimento e valor esportivo global. Para saber mais sobre os maiores atletas olímpicos do tiro esportivo, acesse: https://www.olimpiadatododia.com.br/curiosidades-olimpicas/257927-carl-osburn/ https://ge.globo.com/olimpiadas/tiro-esportivo/noticia/2016/08/americana-do-tiro-vira-unica-ganhar-medalha-em-seis-olimpiadas-seguidas.html
Família e tradição no tiro esportivo: como o esporte une gerações
07 ABR 2025
O tiro esportivo é uma prática que vai muito além da precisão e do controle. Enraizado em valores como responsabilidade, disciplina e respeito, esse esporte tem se mostrado, ao longo das gerações, um poderoso elo entre membros de uma mesma família. Pais e filhos, avós e netos, irmãos e casais têm encontrado no tiro esportivo uma forma de estreitar laços, transmitir valores e perpetuar tradições. Um elo entre gerações Desde muito cedo, é comum ver filhos acompanhando os pais nos clubes de tiro, observando com admiração os movimentos, os equipamentos e a postura segura e confiante dos atiradores. Em muitos casos, esse contato inicial se transforma em paixão, prática regular e, em alguns casos, até em carreira profissional. Um exemplo emblemático é o da atleta olímpica Geovana Meyer, natural de Joinville (SC), que cresceu em uma família onde o tiro esportivo sempre foi parte da rotina. Seus pais, avós e amigos já praticavam o esporte, e para ela, pegar numa arma de competição era tão natural quanto uma criança jogar futebol. A tradição familiar foi o primeiro combustível para sua trajetória, que hoje a coloca entre as melhores do mundo, com participação nas Olimpíadas de Paris, em 2024. O caso de Geovana representa o que muitos clubes e federações vêm observando há anos: o tiro esportivo é passado de geração em geração como herança cultural e esportiva. Além disso, essa vivência familiar contribui para a formação de atletas mais conscientes, comprometidos e preparados técnica e psicologicamente. Tradição familiar e excelência esportiva O Brasil tem diversos nomes importantes no cenário do tiro esportivo que vieram de famílias tradicionais nesse meio. Jaime Saldanha Jr., por exemplo, começou a treinar com o pai aos nove anos de idade. Com incentivo, disciplina e talento, tornou-se uma referência no Tiro Prático nacional e internacional. Hoje, ele ministra cursos ao lado do pai, perpetuando o conhecimento adquirido ao longo de décadas. Outro exemplo é o de Roberto Bortolozzo, atleta de destaque no Tiro ao Prato e membro de uma família tradicional no esporte. É comum ver integrantes da família Bortolozzo competindo em eventos por todo o Brasil, levando o sobrenome com orgulho e representando a excelência e a continuidade do legado esportivo. Esses casos demonstram como o incentivo familiar pode transformar talentos em campeões, e como a herança esportiva pode ser um caminho de realizações pessoais e profissionais. Formação de valores desde cedo Levar crianças e adolescentes para praticar o tiro esportivo, sempre com responsabilidade e dentro das normas de segurança, é uma forma eficaz de trabalhar valores fundamentais. Ao contrário do que muitos imaginam, o esporte não estimula a violência – muito pelo contrário. Ensina disciplina, respeito às regras, controle emocional, foco, paciência e responsabilidade. Quando um jovem aprende a manusear uma arma sob supervisão, em ambiente controlado, perde-se o fascínio perigoso da curiosidade mal direcionada. O desconhecido se torna conhecido e respeitado. Pais que introduzem seus filhos no tiro esportivo relatam melhorias no comportamento, na concentração escolar e no senso de responsabilidade. Além disso, o esporte prepara os membros da família para eventuais situações de emergência. Em casas onde há armas legalizadas, é fundamental que todos saibam manuseá-las com segurança. Ensinar isso desde cedo, com ética e responsabilidade, é um investimento em segurança familiar. Presença feminina e inclusão Tradicionalmente dominado por homens, o tiro esportivo hoje se apresenta como um ambiente cada vez mais inclusivo. A presença de mulheres vem crescendo tanto nas arquibancadas quanto nas linhas de tiro. Esposas, namoradas, irmãs e mães que antes apenas acompanhavam os familiares agora se tornam praticantes e, muitas vezes, atletas em destaque. A prática em conjunto favorece a igualdade, o companheirismo e a valorização da mulher dentro do ambiente esportivo. Casais que compartilham o hobby relatam maior parceria e cumplicidade. A mulher, ao entender o universo do tiro esportivo, também fortalece sua autonomia, autoestima e sensação de pertencimento. Um esporte que acolhe e transforma O ambiente dos clubes e federações de tiro é, muitas vezes, acolhedor e propício para o convívio familiar. Diversas competições e eventos promovem categorias mistas, momentos de confraternização e atividades para todas as idades. É nesse contexto que o esporte deixa de ser apenas um hobby para se transformar em estilo de vida. Além da prática em si, as famílias compartilham momentos de lazer, viagens para competições, encontros com outros atiradores e até mesmo envolvimento em atividades administrativas dos clubes. Tudo isso fortalece o senso de comunidade e pertencimento. Considerações finais A loja Casa do Pescador e Militar, de Taguatinga (DF), ressalta que o tiro esportivo é, sem dúvida, uma ferramenta poderosa de união, formação de caráter e perpetuação de valores. Ao reunir pais, filhos, avós e companheiros em uma atividade segura, responsável e repleta de significados, ele reafirma seu papel não só como modalidade esportiva, mas como elemento cultural e social. Famílias que atiram juntas constroem memórias, aprendem juntas e compartilham vitórias – dentro e fora das competições. Em tempos de individualismo e distanciamento, encontrar um esporte que valoriza a convivência e a tradição é algo raro e valioso. Seja por diversão, por amor ao esporte ou por tradição, o tiro esportivo tem se mostrado um caminho legítimo para aproximar pessoas e fortalecer os vínculos que realmente importam. Para saber mais sobre família no tiro esportivo, acesse: https://ndmais.com.br/tiro-esportivo/de-joinville-para-as-olimpiadas-tiro-esportivo-e-tradicao-na-familia-de-geovana-meyer/ https://ge.globo.com/pi/noticia/2013/08/tiro-esportivo-aproxima-lacos-entre-pai-e-filho-entre-treinos-e-competicoes.html
CBC apresenta inovações de ponta e fortalece alianças estratégicas na LAAD
04 ABR 2025
Durante a edição de 2025 da LAAD Defence & Security — o maior evento da América Latina voltado à defesa e segurança — a Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC) apresentou uma série de novidades que reafirmam seu papel como uma das principais fornecedoras globais do setor. Realizada de 1º a 4 de abril no Riocentro, no Rio de Janeiro, a feira contou com a presença de autoridades, especialistas e representantes de empresas nacionais e estrangeiras. Com quase 100 anos de história e presença consolidada nos mercados militar, policial, civil e esportivo, a CBC mostrou ao público um extenso portfólio repleto de munições de última geração, rifles de precisão, soluções não letais e parcerias estratégicas, todas voltadas para a evolução da segurança e da tecnologia aplicada à defesa. Bonded 2ª Geração: a nova referência em munição profissional Entre os lançamentos mais aguardados estava a munição Bonded 2ª Geração, desenvolvida para aplicações profissionais em contextos onde confiabilidade e desempenho são cruciais. Utilizando tecnologia de eletrodeposição, a CBC conseguiu criar uma ligação extremamente homogênea entre o núcleo de chumbo-antimônio e a jaqueta de cobre, o que resulta em disparos com penetração uniforme, expansão controlada e retenção de massa superior a 99%. Esse novo modelo de munição foi desenvolvido em conformidade com os rigorosos critérios estabelecidos pelo FBI, garantindo uma combinação precisa entre estabilidade, energia transferida e penetração ideal para operações táticas e de defesa. Expansão da linha de munições frangíveis CBC by SinterFire A CBC também trouxe novidades para a linha frangível, desenvolvida com a SinterFire, uma das maiores fabricantes mundiais de projéteis sem chumbo, pertencente ao grupo CBC Global Ammunition. A marca agora expande sua atuação com calibres destinados a armas longas: 7,62x51mm (125gr), 5,56x45mm (55gr), .300 Blackout (110gr) e .308 Win (125gr). O calibre .40 S&W (125gr) está em desenvolvimento, enquanto .223 Rem e 9mm já estão prontos para o mercado. Fabricadas com uma liga especial de cobre e estanho, essas munições são projetadas para se desintegrarem ao atingir superfícies sólidas, o que praticamente elimina o risco de ricochetes. Isso as torna ideais para ambientes de treinamento e operações onde há preocupação com segurança em espaços fechados. Novas munições JHP voltadas à atuação policial Outro destaque foram as munições JHP (Jacketed Hollow Point) nos calibres 7,62x51mm e 5,56x45mm, pensadas para operações policiais em áreas urbanas. Elas foram desenvolvidas com foco em minimizar a transfixação do projétil — fator crítico em ambientes densamente povoados — e ao mesmo tempo garantir eficiência balística. Com capacidade de fragmentação ao atingir materiais rígidos, essas munições reduzem significativamente o risco de ricochete, o que aumenta a segurança tanto para o operador quanto para terceiros. São eficazes em disparos diretos e indiretos, o que as torna versáteis em diferentes cenários táticos. Sniper .308 Polymer Tip: potência com precisão a distância Para as necessidades dos atiradores de elite, a CBC revelou a nova munição Sniper .308 Polymer Tip, disponível em duas variações: 125gr e 168gr. Seu diferencial está na ponta de polímero, que proporciona expansão rápida, transferência eficaz de energia ao alvo e reduzida possibilidade de transfixação. Além disso, o projétil conta com design boat tail, que oferece menor resistência ao ar, contribuindo para uma trajetória mais estável e maior alcance com precisão — característica indispensável em operações de longo alcance e alto rigor técnico. Rifles CBC Ranger Pro: versatilidade e ergonomia sob medida No segmento de armas longas, a CBC apresentou dois modelos que chamaram a atenção: o .308 Win Ranger Pro Military e o Ranger PRO, ambos voltados para uso policial e tático. O Ranger Pro Military conta com cano de 24 polegadas em aço inox, acabamento Cerakote®, capacidade para cinco tiros e coronha rebatível em alumínio, oferecendo resistência e agilidade em ambientes hostis. Já o Ranger PRO oferece precisão Sub-MOA, padrão exigido por atiradores de elite. Seu design inclui ferrolho com trancamento de três slugs, acionamento de 60 graus, empunhadura aftermarket, soleira ajustável, almofada com ajuste de altura, além de handguard com padrão M-LOK e trilho Picatinny, permitindo customização com acessórios diversos. Esses modelos foram pensados para atender a operações de patrulhamento, ações rápidas urbanas e missões táticas de longo alcance, unindo robustez, conforto e precisão. Parceria com a CSI fortalece oferta de equipamentos não letais Um dos momentos mais marcantes da participação da CBC na LAAD 2025 foi o anúncio da nova parceria com a Combined Systems (CSI), renomada empresa norte-americana especializada em tecnologias não letais. Essa aliança estratégica trouxe para o mercado brasileiro uma linha completa de equipamentos para controle de distúrbios, que já está sendo bem recebida por unidades policiais em todo o país. Dentre os itens destacados, estão: Espargidores (aerossóis): amplamente utilizados em ações táticas, lançam substâncias químicas com efeitos temporários; Granadas de queima: geram fumaça, calor e gases para dispersar alvos sem provocar danos permanentes; Granadas explosivas: combinam luz forte e som intenso para desorientar adversários com segurança, sem risco letal. Esses dispositivos seguem padrões técnicos rigorosos e foram pensados para garantir controle, eficácia e proteção operacional em ações de segurança pública. Portfólio completo reforça tradição e confiabilidade Além das inovações, a CBC levou à LAAD 2025 sua já tradicional gama de produtos, com mais de 130 modelos de munições e diferentes versões da espingarda Pump Military 3.0, voltadas especialmente para uso policial. Essa exposição reforça a amplitude do catálogo da empresa e sua capacidade de atender diversas frentes com a mesma excelência. Conclusão: CBC reafirma liderança e aposta na modernização da defesa A presença da CBC na LAAD Defence & Security 2025 foi mais do que institucional — foi estratégica. A empresa conseguiu reunir em um só espaço tecnologia de ponta, novos produtos, soluções inteligentes e parcerias internacionais que fortalecem sua posição de liderança. Para profissionais das áreas de defesa, segurança pública, tiro esportivo, caça e colecionismo, os lançamentos apresentados trazem inúmeras possibilidades de aplicação e conteúdo, além de reforçar o nome CBC como símbolo da excelência brasileira no setor de armamentos e munições.
Carabinas de pressão: tudo o que você precisa saber antes de escolher a sua
02 ABR 2025
No cenário do tiro esportivo, as carabinas de pressão têm ganhado cada vez mais espaço entre praticantes, entusiastas e iniciantes. Com funcionamento baseado na compressão de ar ou gás, essas armas oferecem uma experiência de tiro eficaz, controlada e acessível, além de permitirem o uso recreativo e técnico com menos exigências legais do que armas de fogo. Por serem silenciosas, de fácil manuseio e com recuo reduzido, as carabinas de pressão são ideais tanto para treinamentos técnicos, quanto para atividades esportivas e recreativas. O custo-benefício e a ampla variedade de modelos também contribuem para sua popularidade crescente no Brasil. Como funcionam as carabinas de pressão Ao contrário das armas de fogo, que utilizam pólvora como propulsor, as carabinas de pressão disparam projéteis através da liberação de ar ou gás comprimido. O funcionamento é simples: ao acionar o gatilho, o sistema de compressão libera uma quantidade de ar pressurizado que impulsiona o projétil — normalmente um chumbinho. Essas armas, geralmente longas e apoiadas no ombro, proporcionam estabilidade e controle. Essa configuração facilita o desenvolvimento de técnicas fundamentais para o tiro, como postura, respiração e visada. Os calibres mais comuns são 4,5 mm (velocidade) e 5,5 mm (impacto), com versões em 6,35 mm voltadas a usuários mais experientes. Tipos de sistemas de propulsão O mercado oferece carabinas com diferentes mecanismos internos de compressão, cada um com características próprias que afetam diretamente o desempenho e o uso ideal da arma: Mola helicoidal: tradicional, funciona por meio da compressão de uma mola metálica. É simples, resistente e de baixo custo, ideal para quem está começando. Contudo, gera mais vibração e recuo, o que pode dificultar tiros mais precisos. Gás RAM (Nitro): substitui a mola por um pistão pressurizado com gás nitrogênio. O disparo é mais suave, com menor vibração e ruído. Tem melhor durabilidade e precisão em comparação à mola, sendo excelente para uso frequente. CO2: usa cilindros descartáveis de gás para impulsionar os projéteis. Dispensa rearme manual a cada tiro, oferecendo agilidade e conforto. Porém, tem potência limitada e exige troca constante dos cilindros. PCP (Pre-Charged Pneumatic): são os modelos mais avançados. Contam com reservatórios recarregáveis de ar comprimido, oferecendo altíssima precisão, pouco recuo e vários disparos sequenciais. Muito usados em competições, exigem bomba manual ou compressor para recarga. O que diz a legislação brasileira As carabinas de pressão são permitidas no Brasil conforme as regras estabelecidas pelo Decreto nº 11.615/2023 e atualizadas pelo Decreto nº 12.345/2024. De maneira geral, modelos com calibre até 6,35 mm são considerados de uso permitido e não exigem registro formal para posse ou uso recreativo. Já modelos com calibres superiores são classificados como de uso restrito e requerem autorização especial. Atiradores com Certificado de Registro (CR) podem apostilar suas carabinas para uso esportivo em competições homologadas, embora isso não seja obrigatório em casos de uso recreativo. A legislação ainda exige que o uso ocorra em ambientes adequados, como clubes de tiro, propriedades privadas ou locais isolados, e que sejam respeitadas as normas de segurança. Como escolher a carabina ideal A escolha da carabina certa depende de diversos fatores, como o objetivo do atirador, sua experiência e o investimento disponível. Para facilitar, considere os seguintes perfis: Iniciantes: carabinas de mola são boas opções para aprender os fundamentos com investimento mais acessível. Praticantes regulares: modelos com Gás RAM oferecem melhor desempenho, conforto e vida útil. Usuários recreativos: carabinas a CO2 são práticas e ideais para quem busca diversão leve e uso esporádico. Competidores e exigentes: carabinas PCP entregam o máximo em precisão e constância, mas requerem mais infraestrutura. Além do tipo de propulsão, vale observar outros aspectos técnicos: peso da arma, ergonomia da coronha, tipo de mira (aberta ou óptica) e acessórios compatíveis, como trilhos e suportes. Por que investir em uma carabina de pressão? Carabinas de pressão oferecem uma série de vantagens para quem quer entrar ou evoluir no tiro esportivo: Menor burocracia legal para compra e posse, se comparadas a armas de fogo; Custo acessível e manutenção mais simples; Boa base para aprendizado técnico, especialmente no que se refere à precisão e disciplina; Diversidade de modelos, permitindo que cada atirador encontre uma opção sob medida; Aplicação em múltiplos contextos, do lazer familiar à competição de alto nível. Em tempos de regulamentações rígidas e busca por alternativas mais seguras, a carabina de pressão surge como uma solução eficaz para quem deseja praticar tiro com segurança, legalidade e ótimo desempenho. Conclusão Seja para dar os primeiros passos no esporte, manter o treino em dia ou buscar alta performance, as carabinas de pressão representam uma escolha inteligente e versátil. Com modelos adaptados para diferentes níveis e objetivos, é possível entrar no universo do tiro esportivo de forma segura, acessível e estimulante. Entender as características de cada tipo, escolher com base no seu perfil e seguir as normas legais são atitudes fundamentais para aproveitar ao máximo essa modalidade que vem conquistando espaço entre brasileiros de todas as idades. Aproveite a oportunidade e venha conhecer os produtos da loja Casa do Pescador e Militar, de Taguatinga (DF)! Para saber mais sobre carabinas de pressão, acesse: https://blog.lazereaventura.com.br/carabinas-de-pressao-custo-beneficio/
Precisão em nível mundial: as disputas que movimentam o tiro esportivo
31 MAR 2025
O tiro esportivo está entre os esportes mais antigos e refinados do mundo, combinando disciplina, controle emocional e domínio técnico. Desde que foi incluído nos primeiros Jogos Olímpicos modernos, em 1896, passou por profundas transformações, consolidando-se como uma modalidade altamente competitiva no cenário internacional. Hoje, esse universo é movido por grandes competições globais, que reúnem os melhores atiradores da atualidade em disputas marcadas por técnica, estratégia e superação. A cada ano, eventos promovidos pela ISSF (International Shooting Sport Federation) e por federações regionais impulsionam talentos, definem rankings e moldam o futuro do esporte. Saiba tudo sobre o circuito internacional de competições de tiro esportivo neste artigo especial da loja Casa do Pescador e Militar, de Taguatinga (DF), feito especialmente para você! Tiro esportivo nas Olimpíadas: tradição e alta performance O tiro esportivo figura entre as modalidades mais tradicionais dos Jogos Olímpicos, com presença contínua desde a edição inaugural em Atenas. Atualmente, o programa olímpico da modalidade conta com 15 provas oficiais, divididas entre pistola, rifle e tiro ao prato, nas categorias masculina, feminina e mista. A importância do evento vai além da disputa por medalhas: participar das Olimpíadas é o ponto máximo da carreira para muitos atletas. As classificações para os Jogos são disputadas ao longo de diversos torneios internacionais, e apenas os melhores conseguem alcançar esse seleto grupo. Campeonato Mundial da ISSF: a cúpula técnica do tiro esportivo Realizado a cada quatro anos, o Campeonato Mundial da ISSF representa o mais alto nível técnico do tiro esportivo. Fundado em 1907, esse evento inclui não só as modalidades olímpicas, mas também provas tradicionais que não integram os Jogos, como: Rifle 300m Pistola 50m Alvo móvel 10m e 50m Target Sprint (tiro + corrida) Além da competição entre os melhores atiradores adultos, há também espaço para categorias juniores, fortalecendo a base do esporte e preparando novos talentos para o cenário internacional. A edição de 2025 será realizada em duas sedes: Malakasa (Grécia) receberá as provas de espingarda, enquanto o Cairo (Egito) sediará as disputas de rifle e pistola, após o sucesso logístico da edição anterior. Copa do Mundo da ISSF: disputa contínua em diversos continentes Diferente do Mundial, a Copa do Mundo da ISSF ocorre anualmente e funciona como um circuito internacional. É uma oportunidade para os atiradores pontuarem ao longo da temporada e se qualificarem para a Final da Copa, que reúne os destaques do ano. O circuito de 2025 conta com etapas em Buenos Aires, Lima, Munique e Ningbo, além das competições de tiro ao prato em Nicósia e Lonato del Garda. Nessas etapas, atletas de elite acumulam pontos e medem forças em busca da liderança do ranking mundial. A final, com data e local ainda a serem definidos, é considerada uma das disputas mais difíceis e prestigiadas da temporada. Competições regionais: Europa e Ásia em destaque Eventos continentais também desempenham um papel decisivo no tiro esportivo, especialmente na definição de vagas olímpicas e no fortalecimento técnico das federações locais. Campeonato Europeu de Tiro Esportivo: uma das competições mais tradicionais do calendário internacional, terá em 2025 sua sede em Chateauroux, França, entre julho e agosto. Campeonato Asiático de Tiro Esportivo: reunirá os principais nomes do continente em Shymkent, Cazaquistão, também em agosto, reforçando o protagonismo asiático na modalidade. Esses torneios regionais servem como termômetro para os grandes eventos globais e muitas vezes revelam atletas que futuramente brilharão nas Olimpíadas. Copa do Mundo Júnior da ISSF: onde começam os sonhos Dedicada às futuras gerações do esporte, a Copa do Mundo Júnior da ISSF tem como principal objetivo lapidar jovens promissores, oferecendo uma experiência internacional de altíssimo nível. A edição de 2025 acontecerá em Suhl, Alemanha, de 19 a 27 de maio. O evento já revelou nomes importantes no passado e se consolida como a principal porta de entrada para atiradores que almejam competir no circuito adulto internacional. ISSF Grand Prix e Target Sprint: inovação e acesso Para diversificar o leque de competições e democratizar o acesso ao esporte, a ISSF também promove: ISSF Grand Prix: com provas mais acessíveis, como carabina e pistola de ar comprimido a 10m, ideal para atletas em fase de treinamento e países com menor infraestrutura. Target Sprint: criado em 2013, une corrida de média distância com tiro de carabina, trazendo dinamismo e atratividade para o público mais jovem. Essas iniciativas ampliam o alcance da modalidade e colaboram para o surgimento de novas formas de envolvimento com o tiro esportivo. Por que as competições internacionais são tão importantes? Além da disputa em si, os eventos internacionais são fundamentais para o fortalecimento da modalidade. Eles: Estimularam o crescimento técnico e estrutural do esporte Fortalecem a integração entre atletas de diferentes países Aumentam o investimento em tecnologia e equipamentos Tornam o esporte mais conhecido e aceito pelo público geral A cada novo campeonato, o tiro esportivo ganha mais visibilidade e renova seu papel como um dos esportes mais exigentes e respeitados do mundo moderno. Conclusão As competições internacionais de tiro esportivo são muito mais do que disputas por medalhas. Também são ponto de encontro de atletas excepcionais, o berço de futuras promessas e o motor que impulsiona o desenvolvimento global da modalidade. Em 2025, com uma agenda repleta de eventos distribuídos pelos quatro cantos do planeta, o tiro esportivo promete seguir encantando, desafiando e moldando gerações de competidores e apaixonados pelo esporte. Para quem acompanha, é emoção garantida. Para quem participa, é superação constante. O esporte segue firme na sua trajetória de excelência — com o mundo inteiro na mira. Para saber mais sobre competições internacionais de tiro esportivo, acesse: https://www.cbte.org.br/calendario/2025/?area=&tipo=&ranking= https://www-issf--sports-org.translate.goog/news/4530?_x_tr_sl=en&_x_tr_tl=pt&_x_tr_hl=pt&_x_tr_pto=sge&_x_tr_hist=true
Protagonismo feminino: a revolução das mulheres no tiro esportivo
28 MAR 2025
Durante décadas, o tiro esportivo foi visto como um território essencialmente masculino. Entretanto, esse cenário vem mudando de forma constante e significativa. A presença feminina nas linhas de tiro cresce ano após ano, provando que precisão, controle e concentração não têm gênero. O que antes era uma exceção tornou-se uma tendência consolidada: as mulheres estão conquistando seu espaço no tiro esportivo, não apenas como praticantes, mas como referências técnicas e exemplos de superação. A chegada das mulheres nesse universo não é recente, mas a visibilidade e o reconhecimento têm ganhado força graças ao esforço de atletas que desafiaram estigmas e abriram caminho para novas gerações. Hoje, elas não apenas participam — elas lideram, inspiram e vencem. Breve história da presença feminina no esporte do tiro Apesar de o tiro estar presente desde os primeiros Jogos Olímpicos modernos em 1896, sua prática foi inicialmente exclusiva para homens. Só em 1968, nos Jogos da Cidade do México, as mulheres começaram a competir, ainda de forma mista, enfrentando os mesmos desafios que os homens. Foi apenas em 1984, nas Olimpíadas de Los Angeles, que surgiram as primeiras categorias exclusivamente femininas, marcando um avanço importante para o reconhecimento da igualdade dentro do esporte. Entre os grandes marcos da história está Margaret Murdock, pioneira que conquistou a primeira medalha olímpica feminina no tiro esportivo em Montreal, 1976 — competindo em uma prova mista. Seu feito não só entrou para a história, como encorajou milhares de mulheres a buscar espaço em uma modalidade antes fechada para elas. Hoje, as Olimpíadas já contam com categorias femininas bem estabelecidas, além de provas mistas, refletindo um compromisso crescente com a inclusão no esporte de alto rendimento. Crescimento expressivo da prática feminina no Brasil O cenário brasileiro também acompanha essa transformação. O número de mulheres praticando tiro esportivo vem crescendo de forma consistente, não só em competições, mas também em clubes, cursos de formação e eventos de lazer. Dados da Liga Nacional dos Atiradores Desportivos (LINADE) mostram que mais de cinco mil mulheres estão cadastradas como atiradoras, e esse número só tende a aumentar. Provas como a Copa Brasil e o Campeonato Nacional de Tiro Desportivo já contam com centenas de competidoras em suas etapas, tornando mais visível o impacto da presença feminina. Além disso, marcas e fabricantes têm investido cada vez mais em equipamentos adaptados ao público feminino, com foco em ergonomia, conforto e eficiência — fator que contribui para o desempenho e a adesão ao esporte. Características femininas que fazem diferença no esporte Não é à toa que tantas mulheres têm se destacado no tiro esportivo. Além da dedicação e disciplina, há características naturais que favorecem o desempenho: Controle emocional aprimorado: muitas mulheres demonstram maior estabilidade emocional em situações de pressão — uma vantagem nas provas que exigem calma extrema. Alto grau de concentração: a capacidade de manter o foco por longos períodos é uma das qualidades mais valorizadas no tiro. Consciência corporal refinada: posturas estáveis e controle dos movimentos finos são essenciais, especialmente nas modalidades de precisão com pistolas e carabinas. Esses fatores explicam os bons resultados de atletas brasileiras em competições internacionais. Exemplos como Ana Luiza Ferrão, medalhista de ouro no Pan de 2011, e Rosane Ewald, veterana em campeonatos mundiais, mostram que o Brasil tem tradição e talento entre as mulheres no tiro. Muito além da competição: o tiro como instrumento de empoderamento Para muitas mulheres, a entrada no tiro esportivo vai além do aspecto esportivo. A prática ajuda a desenvolver autoconfiança, disciplina e domínio emocional. Em um ambiente ainda em processo de quebra de paradigmas, o tiro tem se mostrado uma ferramenta de fortalecimento pessoal e até de superação de medos e inseguranças. O ambiente dos clubes de tiro também evoluiu. Muitos espaços estão se tornando mais inclusivos, com turmas voltadas para iniciantes, aulas exclusivas para mulheres e apoio ao desenvolvimento técnico, respeitando ritmos individuais e promovendo o bem-estar. Obstáculos ainda enfrentados Apesar dos avanços, ainda há resistência em alguns setores. Estereótipos sobre a presença feminina com armas e o preconceito em relação à habilidade técnica das mulheres ainda aparecem — especialmente em ambientes tradicionalmente masculinos. Contudo, a presença crescente de mulheres em cargos de liderança em federações e clubes, além da constante valorização do desempenho feminino nas pistas, tem contribuído para derrubar essas barreiras. Com visibilidade e incentivo, o tiro esportivo caminha para se tornar cada vez mais democrático, onde talento e dedicação pesam mais do que qualquer julgamento social. Conclusão A loja Casa do Pescador e Militar, de Taguatinga (DF), destaca que a presença feminina no tiro esportivo já é uma realidade consolidada — e em franca expansão. De figuras históricas a atletas atuais, as mulheres têm mostrado que precisão, técnica e foco são universais. A cada campeonato, a cada novo cadastro em federações, o esporte se transforma, ganhando mais diversidade, força e representatividade. O futuro do tiro esportivo será, inevitavelmente, moldado por essas mulheres. Que mais atiradoras encontrem no esporte um caminho de realização, superação e orgulho. E que cada linha de tiro seja, acima de tudo, um espaço onde talento, e não gênero, seja o critério de destaque. Para saber mais sobre mulheres no tiro esportivo, acesse: https://www.linade.com.br/mulheres-no-tiro-esportivo-um-exemplo-de-superacao-e-determinacao/
Saiba como transportar armas legalmente no Brasil
26 MAR 2025
O transporte de armas de fogo no Brasil é uma atividade altamente regulada, especialmente para Colecionadores, Atiradores Desportivos e Caçadores (CACs). Com a publicação do Decreto nº 11.615/2023 e da Portaria nº 166/2023 do Comando Logístico (Colog), novas diretrizes foram estabelecidas para garantir maior controle sobre o deslocamento de armamentos e munições, reforçando a segurança pública. A principal exigência para transportar armas de fogo legalmente é a obtenção da Guia de Tráfego (GT), um documento obrigatório que autoriza o deslocamento de armamentos em condições específicas. Diferente do porte de arma, a GT não permite que a arma seja portada carregada e pronta para uso, devendo ser transportada desmuniciada e com a munição separada. O que é a Guia de Tráfego? A Guia de Tráfego (GT) é emitida pelo Comando do Exército e autoriza o deslocamento de armas dentro do território nacional, desde que cumpridas todas as exigências legais. Seu uso se aplica a diferentes finalidades, como treinamento, competições, manutenção, caça e mudança de acervo. Além da GT convencional, há a Guia de Tráfego Especial (GTE), que concede o Porte de Trânsito, autorizando o deslocamento de armas desmuniciadas dentro de um trajeto predefinido. No entanto, o CAC que transportar uma arma carregada pode ser enquadrado criminalmente, com penalidades que variam de multas à apreensão do armamento. Quando é necessária a Guia de Tráfego? O documento é indispensável para CACs que precisam transportar suas armas para: Treinamento e competições – Atiradores podem levar seus armamentos a clubes de tiro credenciados. Manutenção e reparos – O deslocamento até armeiros autorizados exige a emissão de uma GT específica. Caça autorizada – Para o manejo da fauna exótica invasora, é necessário um documento adicional emitido pelo IBAMA. Mudança de endereço do acervo – Caso o proprietário altere seu local de residência, deve obter uma nova GT para transportar suas armas legalmente. Como solicitar a Guia de Tráfego? Para obter a GT, é necessário que o solicitante tenha a seguinte documentação: Certificado de Registro (CR) válido Certificado de Registro de Arma de Fogo (CRAF) Endereço do acervo atualizado no sistema do Exército Comprovante de destino (como clube de tiro ou local autorizado para caça) A Guia de Tráfego é emitida de forma digital, podendo ser apresentada no celular ou impressa. Seu prazo de validade varia conforme a finalidade: 1 a 12 meses. Legislação e Penalidades O transporte irregular de armas pode levar a graves sanções administrativas e criminais, incluindo: Apreensão da arma e multa Suspensão ou cancelamento do CR Encaminhamento para processo criminal Por isso, é essencial que atiradores esportivos, caçadores e colecionadores estejam sempre atualizados com as normas vigentes e garantam que o transporte de suas armas ocorra dentro da legalidade e com total segurança. Conclusão A loja Casa do Pescador e Militar, de Taguatinga (DF), reforça que o transporte de armas no Brasil é altamente regulamentado e requer atenção às exigências legais. O cumprimento das regras evita penalidades severas e assegura que CACs possam continuar praticando suas atividades de forma legal. Se você precisa transportar uma arma, verifique sua documentação, siga o trajeto autorizado e nunca carregue a arma municiada. Garantir a conformidade com a legislação é essencial para preservar a segurança e o direito à prática do tiro esportivo e da caça regulamentada. Para saber mais sobre transporte de armas, acesse: https://areacac.com.br/guia-de-trafego-para-armas-de-fogo-cac/ https://www.gov.br/pt-br/servicos/emitir-guia-de-transito-para-o-transporte-de-arma-de-fogo#:~:text=Com%20a%20Guia%20de%20Tr%C3%A2nsito,com%20a%20Guia%20de%20Tr%C3%A2nsito
Cuidados fundamentais para manutenção de armas de fogo
24 MAR 2025
Preservar o bom funcionamento e a durabilidade de uma arma de fogo depende diretamente de uma manutenção constante e adequada. Muito além de uma simples rotina de limpeza, esse processo é crucial para assegurar o desempenho ideal do armamento e identificar precocemente qualquer desgaste ou falha que possa comprometer sua segurança. Neste conteúdo especial para você, preparado pela loja Casa do Pescador e Militar, de Taguatinga (DF), reunimos orientações práticas sobre como cuidar corretamente de sua arma, passando por todas as etapas: da desmontagem à lubrificação final. Por que a manutenção de armas é tão importante? Ignorar a manutenção pode trazer sérios riscos. Acúmulo de resíduos, sujeira e umidade pode afetar diretamente o funcionamento da arma, provocar corrosão em partes sensíveis e até resultar em travamentos ou falhas no disparo. Além disso, a ausência de limpeza compromete a precisão dos tiros e a confiabilidade geral do equipamento. Realizar manutenções regulares reduz esses riscos, garante a funcionalidade da arma em qualquer situação e ajuda a preservar suas características originais ao longo do tempo. Como fazer a limpeza e conservação: passo a passo 1. Priorize a segurança Antes de qualquer ação, assegure-se de que a arma está descarregada. Remova o carregador, esvazie a câmara e confira visual e manualmente se não há munição presente. 2. Desmonte com cuidado Armas modernas são feitas para permitir desmontagens básicas com facilidade. Consulte o manual do fabricante para entender o processo específico e evitar danos causados por procedimentos inadequados. 3. Elimine sujeira e detritos Limpe resíduos de pólvora, poeira e umidade utilizando ferramentas apropriadas para o calibre da arma. Escovas específicas e produtos de limpeza voltados para armamentos são os mais indicados. Evite utilizar itens abrasivos que possam danificar o interior da arma. 4. Solvente e lubrificação na medida certa Aplique solventes para remover sujidades mais resistentes, limpando bem após o uso. Em seguida, aplique uma leve camada de lubrificante nas peças móveis, o suficiente para reduzir o atrito sem excessos que possam reter partículas. 5. Monte e teste novamente Com todas as partes limpas e lubrificadas, remonte a arma com atenção à ordem correta. Após isso, realize uma checagem funcional, certificando-se de que tudo está operando normalmente. Dicas extras de conservação Evite excesso de óleo: lubrificação em demasia atrai impurezas e pode comprometer o desempenho. Guarde corretamente: mantenha a arma em local seco. O uso de sílica ou dessecantes ajuda a controlar a umidade e prevenir corrosão. Inspecione mesmo sem uso: armas que ficam armazenadas por longos períodos também exigem limpeza periódica para evitar o acúmulo de resíduos. Qual é a frequência ideal de manutenção? Isso varia conforme a utilização. Armas de uso frequente devem ser limpas após cada sessão de tiro. Já aquelas que permanecem guardadas por muito tempo precisam passar por manutenção ao menos a cada dois meses, como forma de prevenção contra oxidação e poeira acumulada. Conclusão A manutenção de armas é um compromisso com a segurança e a responsabilidade. Cuidar bem do seu armamento não só prolonga sua vida útil, como também previne falhas e acidentes. Através de práticas regulares de limpeza, lubrificação e armazenamento adequado, você assegura o desempenho e a confiabilidade da arma em qualquer contexto — seja ele esportivo, profissional ou de defesa pessoal. Adotar esses cuidados é, sem dúvida, uma demonstração de respeito ao equipamento e de comprometimento com a segurança de todos. Aproveite a oportunidade e venha conhecer os produtos da loja Casa do Pescador e Militar! Para saber mais sobre manutenção e limpeza adequada de armas, acesse: https://infoarmas.com.br/boas-praticas-na-manutencao-da-arma-de-fogo/ https://wtm.inf.br/armas-de-fogo/como-voce-cuida-da-sua-arma/
Como guardar armas de forma segura e evitar riscos
21 MAR 2025
A posse de uma arma de fogo traz consigo uma grande responsabilidade, e uma das medidas mais importantes para garantir segurança é o armazenamento correto do armamento. Um sistema de guarda adequado previne acidentes, impede acessos não autorizados e reduz a probabilidade de furtos. Além disso, a legislação brasileira exige que armas sejam armazenadas em locais seguros, garantindo que apenas pessoas autorizadas possam manuseá-las. Neste artigo da loja Casa do Pescador e Militar, de Taguatinga (DF), você conhecerá as melhores práticas para armazenar suas armas de forma eficiente, cumprindo todas as exigências legais e evitando riscos desnecessários. Por que o armazenamento adequado de armas é fundamental? O armazenamento seguro de armas não é apenas uma recomendação, mas uma necessidade. Armas mal guardadas podem cair nas mãos erradas, seja de crianças, curiosos ou criminosos. Isso pode resultar em tragédias evitáveis, como disparos acidentais ou o uso indevido do armamento. Além da questão da segurança, um armazenamento correto também ajuda a preservar a durabilidade e o funcionamento adequado da arma. Umidade, poeira e temperatura inadequada podem causar corrosão e afetar componentes internos, reduzindo a precisão e a confiabilidade do equipamento. Dicas para armazenar armas com segurança 1. Escolha um local adequado e de difícil acesso O primeiro passo para um armazenamento seguro é definir um local protegido contra acessos indevidos. Evite deixar a arma em gavetas ou armários comuns. Prefira locais discretos, secos e protegidos contra variações bruscas de temperatura, pois umidade excessiva pode danificar componentes metálicos. 2. Invista em cofres específicos para armas Os cofres são a melhor opção para proteger armamentos de uso pessoal ou esportivo. Há diferentes tipos disponíveis no mercado, incluindo modelos com chave, senha digital ou biometria. Critérios para escolher um bom cofre para armas: Material resistente, preferencialmente aço reforçado; Capacidade suficiente para armazenar todas as armas e acessórios; Sistema de travamento eletrônico ou biométrico; Vedação contra umidade para evitar corrosão; Fixação segura para impedir remoção forçada. A instalação do cofre pode ser reforçada prendendo-o à parede ou ao chão, dificultando qualquer tentativa de furto. 3. Armazene munições separadamente Nunca guarde uma arma carregada. A munição deve ser armazenada separadamente em um local igualmente seguro. Isso reduz riscos de disparos acidentais e impede que terceiros consigam utilizar a arma com facilidade. 4. Utilize travas de segurança e sistemas de monitoramento Além do cofre, outras medidas podem reforçar a proteção do armamento: Travas de gatilho: Dispositivo que impede o acionamento do gatilho sem remoção prévia. Câmeras e alarmes: Podem ser instalados no local de armazenamento para detectar movimentações suspeitas. Cases rígidos para transporte: Para deslocamento seguro, o ideal é utilizar maletas específicas que protejam o armamento. Normas e legislações sobre armazenamento de armas no Brasil No Brasil, a posse de arma exige o cumprimento de normas rigorosas, especialmente para integrantes da categoria CAC (Colecionadores, Atiradores e Caçadores). De acordo com a Portaria nº 166/2023 do Exército Brasileiro, algumas das principais regras incluem: As armas devem ser armazenadas desmuniciadas e em cofres metálicos reforçados; O local deve possuir piso, paredes e teto de alvenaria, garantindo segurança estrutural; Os cofres precisam ter trancas reforçadas e sistemas de fixação ao solo ou parede para impedir remoção forçada. O não cumprimento dessas normas pode resultar em apreensão do armamento, multas e até na perda do direito de posse. Conclusão A guarda adequada de armas de fogo não é apenas uma exigência legal, mas uma questão de segurança e responsabilidade. O uso de cofres apropriados, a separação de munições e a adoção de dispositivos de segurança adicionais são práticas essenciais para qualquer proprietário responsável. Além de proteger contra acidentes e furtos, um armazenamento adequado também contribui para a longevidade da arma, evitando desgastes prematuros. Conscientizar familiares sobre os riscos do manuseio indevido e manter-se atualizado sobre as normas vigentes são passos indispensáveis para garantir um ambiente seguro. Seja para uso esportivo, defesa pessoal ou coleção, o cuidado com o armazenamento das armas é um compromisso que deve ser levado a sério. Proteja seu armamento, sua família e seu patrimônio com medidas de segurança eficientes. Para saber mais sobre guarda e armazenamento seguro de armas, acesse: https://legalmentearmado.com.br/blog/como-guardar-as-armas-de-maneira-segura-em-casa https://www.casadocofre.com/6-dicas-para-guardar-seu-armamento-de-forma-adequada-e-segura/
Caça legalizada: quando é permitida e quais são as normas?
19 MAR 2025
A prática da caça no Brasil é um tema amplamente debatido, envolvendo questões ambientais, segurança pública e controle populacional de espécies. No país, a legislação estabelece regras rígidas que proíbem a caça esportiva e comercial, permitindo apenas algumas exceções para situações específicas, como o controle de espécies invasoras e a subsistência de populações rurais. Para compreender as regras atuais, é essencial conhecer os tipos de caça permitidos, os procedimentos para obtenção de autorização e os impactos ambientais dessa atividade. Saiba mais neste artigo da loja Casa do Pescador e Militar, de Taguatinga (DF), feito exclusivamente para você. Legislação e regulamentação da caça no Brasil De acordo com a legislação brasileira, a caça é vedada em território nacional, exceto em dois casos específicos: caça excepcional e caça de subsistência. Ambas são regulamentadas e exigem autorizações específicas emitidas pelo Ibama e pelo Exército Brasileiro, conforme o tipo de armamento utilizado. Caça excepcional: controle de espécies invasoras A caça excepcional é permitida exclusivamente para o controle de fauna exótica invasora, ou seja, quando uma espécie representa ameaça ao equilíbrio ambiental, à produção agropecuária ou à segurança pública. O caso mais emblemático no Brasil é o javali-europeu (Sus scrofa), que causa sérios danos econômicos e ecológicos. Critérios para obter autorização Para caçar javalis ou outras espécies invasoras, é necessário seguir regras rigorosas estabelecidas pelo Decreto nº 11.615, de 21 de julho de 2023: Autorização do Ibama, atestando a necessidade do controle populacional. Definição do perímetro de caça, delimitando a área permitida. Consentimento do proprietário da terra, registrado em cartório. Registro no Exército, caso seja utilizado armamento controlado. Limite de armas e munições, com um máximo de seis armas, sendo duas de uso restrito e até 500 munições anuais por arma. O descumprimento dessas normas pode resultar na revogação da autorização, além de sanções administrativas e criminais. Caça de subsistência: direito das comunidades rurais A caça de subsistência é autorizada para moradores de áreas rurais isoladas, onde a atividade é essencial para a alimentação e sobrevivência da população. Entretanto, essa prática também possui regulamentações específicas. Requisitos para obtenção da permissão Segundo o artigo 40 do Decreto nº 11.615/2023, o caçador deve comprovar: Residência permanente em área rural Idade mínima de 25 anos Ausência de antecedentes criminais Além disso, apenas armas de tiro simples de alma lisa, de calibre igual ou inferior a 16, são permitidas para essa prática. O uso dessas armas para qualquer outro fim, como defesa pessoal ou caça recreativa, constitui crime, conforme o Estatuto do Desarmamento. Outra exigência importante é a Guia de Tráfego Especial (GTE), documento obrigatório para o transporte da arma, devendo ser acompanhado da autorização de abate emitida pelo Ibama. Controle populacional do javali no Brasil O javali-europeu é uma das espécies invasoras mais problemáticas do país. Sua proliferação descontrolada compromete lavouras, ameaça a fauna nativa e pode transmitir doenças a criações suínas. Como resultado, a caça dessa espécie foi liberada como forma de contenção. Entretanto, mudanças recentes na regulamentação tornaram o processo mais burocrático. Em 2023, houve uma suspensão temporária das autorizações pelo Ibama, o que resultou em um aumento expressivo nos danos agrícolas. Em resposta, novas normas foram implementadas, incluindo: Registro da autorização do proprietário do terreno em cartório Cadastro obrigatório no Cadastro Ambiental Rural (CAR) Vacinação e atestado de saúde para cães de caça, com validade de 30 dias Redução do prazo de validade do registro de caçadores de 10 anos para 3 anos Apesar das novas exigências, a caça de javalis segue sendo uma das principais estratégias para conter os impactos ambientais e econômicos dessa espécie. Impactos da caça na conservação ambiental e na agricultura A proibição da caça irrestrita no Brasil tem como objetivo preservar a biodiversidade e evitar a extinção de espécies nativas. No entanto, há situações em que o controle populacional de certas espécies se torna essencial para o equilíbrio dos ecossistemas. No caso dos javalis, sem um controle eficaz, a população pode crescer de forma exponencial, aumentando os prejuízos agrícolas e os riscos ambientais. Além disso, a falta de predadores naturais torna a caça regulamentada uma das únicas formas viáveis de conter sua expansão. Já a caça de subsistência busca garantir que comunidades rurais isoladas tenham acesso a uma fonte de alimentação sustentável, sem representar uma ameaça ao meio ambiente. Conclusão A regulamentação da caça no Brasil é um tema que exige equilíbrio entre conservação ambiental, segurança pública e necessidades econômicas. As regras para a caça excepcional e de subsistência são rigorosas e demandam o cumprimento de diversas exigências legais. Com a retomada das autorizações para o controle de javalis, espera-se um impacto positivo para agricultores e para o meio ambiente. No entanto, a burocracia e as restrições impostas ainda são desafios para caçadores e produtores rurais, que precisam seguir todas as normas para exercer a atividade legalmente. O monitoramento contínuo das políticas públicas e sua adaptação às realidades do campo são fundamentais para garantir um controle eficaz da fauna invasora sem comprometer a conservação das espécies nativas. Para saber mais sobre caça no Brasil, acesse: https://advambiental.com.br/artigo/caca-e-manejo-de-javali-javaporco/ https://legalmentearmado.com.br/blog/principais-duvidas-sobre-a-caca-de-javali
Calibres de munição: como escolher o ideal para cada tipo de uso
17 MAR 2025
O calibre da munição é um dos aspectos fundamentais no mundo das armas de fogo, influenciando diretamente a precisão, potência e recuo da arma, sendo um fator essencial para atiradores esportivos, caçadores e profissionais da segurança. O conceito de calibre pode ser mal compreendido, mas sua definição básica refere-se ao diâmetro interno do cano da arma e, consequentemente, ao tamanho do projétil que será disparado. Saiba mais sobre o assunto neste artigo produzido pela loja Casa do Pescador e Militar, de Taguatinga (DF), especialmente voltado para você. O que é calibre? O calibre de uma arma corresponde à medida do diâmetro do cano e pode ser expresso em milímetros ou polegadas, dependendo do sistema adotado pelo fabricante. De forma geral, calibres maiores geram mais energia no disparo, mas também resultam em maior recuo e menor capacidade de munição no carregador. Calibre real x calibre nominal Para compreender os diferentes tipos de calibres, é necessário diferenciar dois conceitos importantes: Calibre real: Representa a medida exata do diâmetro interno do cano da arma. Pode variar dependendo do ponto de aferição (entre os cheios ou fundos do raiamento do cano). Calibre nominal: Nome utilizado pelos fabricantes para classificar munições. Essa nomenclatura é padronizada por organizações como a SAAMI (Sports Arms and Ammunition Manufacturers' Institute). Sistemas de medida dos calibres Os calibres são classificados em três sistemas principais: Sistema Métrico: Utilizado na Europa e Brasil, expressa o calibre em milímetros, como 9mm Luger (9x19mm) e 5,56x45mm. Sistema Inglês: Emprega frações de polegada, como .375 Holland & Holland Magnum e .454 Casull. Sistema Americano: Baseado em centésimos de polegada, como .45 ACP, .40 S&W e .38 Special. Principais famílias de calibres Os calibres de munição podem ser agrupados em famílias, conforme seu diâmetro real. Munições da mesma família podem ter diferenças no comprimento do estojo, na carga de pólvora e na pressão gerada. Alguns dos principais grupos incluem: Família .22 (5,5mm): Inclui .22 Short, .22 Long Rifle (LR), .22 Magnum e .22 Hornet. São populares no tiro esportivo e controle de pragas devido ao baixo recuo e custo acessível. Família .30 (7,62mm): Compreende calibres como .30 Carbine, 7,62x39mm, 7,62x51mm (.308 Winchester) e .30-06 Springfield, muito utilizados em fuzis militares e para caça. Família .38 (9mm): Engloba .38 Special, .357 Magnum, 9mm Parabellum (9x19mm) e .357 SIG, comuns em pistolas e revólveres. Família .50 (12,7mm): Inclui o .50 Action Express (AE), famoso pela pistola Desert Eagle, e o .50 BMG, utilizado em metralhadoras pesadas e rifles de longa distância. Como o calibre influencia o desempenho da arma? A escolha do calibre impacta diversos fatores do desempenho da arma: Potência: Munições maiores, como .50 BMG, oferecem maior energia cinética, enquanto .22 LR possui baixo impacto e é ideal para treino e recreação. Recuo: Quanto maior o calibre, maior o recuo, dificultando a precisão para iniciantes. Precisão: Pequenos calibres, como 5,56x45mm, geralmente apresentam melhor precisão a longas distâncias. Capacidade do carregador: Munições menores possibilitam carregadores com maior quantidade de projéteis. Calibres de uso restrito no Brasil No Brasil, a legislação classifica alguns calibres como restritos, disponíveis apenas para forças de segurança e, em casos específicos, para caçadores e atiradores esportivos registrados. A restrição se baseia na energia gerada pelo disparo e no potencial destrutivo da munição. Para armas curtas, são considerados de uso restrito os calibres com energia superior a 407 joules, como 9mm, .40 S&W e .357 Magnum. Já para armas longas, a restrição se aplica a calibres que ultrapassam 1.620 joules, como .308 Winchester e .223 Remington. Além disso, munições com características especiais, como projéteis perfurantes, incendiários e explosivos, também são de uso controlado. O acesso a esses calibres exige autorização do Exército Brasileiro e o cumprimento de requisitos técnicos e burocráticos. Conclusão A escolha do calibre ideal deve considerar o propósito da arma, seja para defesa pessoal, tiro esportivo, caça ou uso profissional. Compreender os diferentes tipos de munição é essencial para garantir segurança, eficiência e conformidade com a legislação vigente. Independentemente do calibre escolhido, é indispensável seguir as normas de segurança e buscar treinamento adequado para um manuseio responsável. O conhecimento técnico e a prática são fundamentais para que qualquer atirador possa operar sua arma com segurança e precisão. Para saber mais sobre calibres de munições, acesse: https://infoarmas.com.br/entendendo-as-familias-de-calibres/ https://legalmentearmado.com.br/blog/legislacao/calibres-permitidos-restritos#:~:text=Segundo%20o%20que%20determina%20o,classificados%20como%20de%20uso%20restrito
Acessórios para tiro esportivo: um guia completo para melhorar o desempenho
14 MAR 2025
O tiro esportivo exige precisão, disciplina e o uso de equipamentos adequados para garantir um bom desempenho e uma prática segura. Os acessórios desempenham um papel essencial na proteção do atirador, na conservação do armamento e na melhoria da precisão dos disparos. Escolher os itens corretos contribui significativamente para o conforto, a segurança e a eficiência durante os treinamentos e competições. Proteção ocular e auditiva: segurança em primeiro lugar Independentemente do nível de experiência, a segurança deve ser sempre a prioridade no tiro esportivo. Um dos acessórios indispensáveis são os óculos de proteção, que evitam que partículas de pólvora e resíduos de disparo atinjam os olhos. Além disso, minimizam a fadiga ocular causada pela exposição prolongada a diferentes condições de iluminação. Óculos feitos de policarbonato resistente são os mais indicados, pois garantem durabilidade e resistência a impactos. Outro item essencial é o abafador de ruído, que protege a audição contra os sons intensos dos disparos. O barulho elevado pode causar desconforto e até danos auditivos irreversíveis. O uso de protetores auriculares ou abafadores reduz a exposição ao ruído e torna a prática mais confortável e segura. Transporte e armazenamento: proteção para seu equipamento Para garantir a integridade das armas e acessórios, é fundamental utilizar bolsas ou cases adequados para transporte. Esses itens protegem contra impactos, umidade e poeira, prolongando a vida útil do armamento. Modelos rígidos ou acolchoados são ideais para quem transporta o equipamento com frequência, oferecendo maior proteção e praticidade. Além do transporte, o armazenamento correto das armas é um fator crucial para sua conservação. O uso de cofres ou armários específicos ajuda a manter os equipamentos seguros e dentro das normas de segurança, prevenindo acessos indevidos e garantindo maior durabilidade. Manutenção e limpeza: garantindo a performance A conservação de uma arma influencia diretamente sua precisão e segurança. O uso de kits de limpeza adequados evita o acúmulo de resíduos e mantém as peças móveis em perfeito funcionamento. Esses kits costumam incluir hastes de limpeza, escovas, óleo lubrificante e flanelas para a remoção de impurezas. A falta de manutenção pode comprometer a precisão dos disparos e causar falhas mecânicas. Portanto, a limpeza periódica deve fazer parte da rotina de qualquer atirador esportivo, assegurando que o equipamento esteja sempre em ótimas condições. Acessórios para precisão: miras, lunetas e estabilizadores A precisão no tiro esportivo depende tanto da habilidade do atirador quanto da qualidade dos acessórios utilizados. Miras e lunetas ajustáveis permitem corrigir fatores como vento e distância, tornando os disparos mais precisos. Esses dispositivos são especialmente úteis para quem pratica modalidades de tiro a longa distância. Para quem busca estabilidade, bipés e suportes são ótimos aliados. Eles ajudam a reduzir vibrações e garantem maior firmeza nos disparos. Almofadas de apoio e sacos de areia também são acessórios comuns para estabilização e conforto durante a prática. Alvos de treinamento: aprimorando a técnica O uso de alvos específicos é fundamental para melhorar a precisão e a consistência dos disparos. Os alvos variam desde modelos simples em papel até versões eletrônicas que registram impactos e fornecem dados detalhados sobre o desempenho do atirador. Para treinamentos repetitivos, os alvos reutilizáveis são uma excelente alternativa. Já os sistemas automatizados são ideais para competições e análises mais detalhadas da performance. Vestimentas e equipamentos especiais O vestuário também influencia o desempenho do atirador. Roupas confortáveis, que permitam liberdade de movimento, são essenciais para manter a estabilidade e facilitar a execução dos disparos. Luvas especiais podem melhorar a aderência e o controle da arma, proporcionando um manuseio mais seguro. Para modalidades que envolvem movimentação intensa, como o tiro prático (IPSC), cintos táticos e coldres ajustáveis são recomendados. Eles ajudam a manter o equipamento bem posicionado e otimizam o tempo de resposta durante a prática. Considerações finais Os acessórios para tiro esportivo são fundamentais para garantir segurança, desempenho e conforto durante a prática. Investir nos equipamentos corretos melhora a experiência do atirador, prolonga a durabilidade do armamento e assegura maior precisão nos disparos. Seja na proteção, manutenção, transporte ou aprimoramento da pontaria, cada acessório desempenha um papel crucial. Escolher os melhores itens para a modalidade praticada é um passo essencial para elevar a qualidade da prática esportiva e garantir uma experiência mais segura e eficiente, reafirma a loja Casa do Pescador e Militar, de Taguatinga (DF). Para saber mais sobre acessórios essenciais para a prática do tiro esportivo, acesse: https://blog.invictus.com.br/equipamentos-para-clube-de-tiro-um-guia-completo/ https://tacticalplace.com.br/blogs/informacoes-relevantes/conheca-os-equipamentos-necesarios-para-a-pratica-de-tiro-esportivo
Conheça as modalidades do tiro esportivo e suas diferenças
12 MAR 2025
O tiro esportivo é um esporte que combina precisão, disciplina e controle emocional, e sua prática envolve diferentes categorias, cada uma com regras específicas e desafios próprios. O esporte do tiro pode ser praticado com armas de fogo ou de ar comprimido, sendo amplamente regulamentado por federações nacionais e internacionais. As modalidades do tiro esportivo variam entre provas de precisão estática, onde o atirador precisa de total concentração para acertar alvos fixos, e provas dinâmicas, que exigem rapidez, estratégia e coordenação motora. A seguir, conheça mais sobre cada uma das principais categorias do tiro esportivo. Tiro de precisão: a arte da perfeição no disparo O tiro de precisão é a base do tiro esportivo e uma das modalidades mais técnicas do esporte. O objetivo é atingir o centro de um alvo fixo com a maior exatidão possível. Para isso, o atirador deve controlar respiração, postura e acionamento do gatilho, garantindo um disparo sem desvios. Essa modalidade pode ser realizada com pistolas, carabinas ou rifles, em distâncias que vão de 10 a 50 metros. O uso de miras telescópicas ou abertas, munição de alta qualidade e técnicas refinadas são fundamentais para bons resultados. A repetição e o treinamento constante são indispensáveis para alcançar a precisão máxima. Tiro Prático: agilidade e estratégia na competição Diferente do tiro de precisão, o Tiro Prático é uma modalidade dinâmica que simula situações reais, exigindo dos atiradores rápida movimentação e poder de decisão. No IPSC (International Practical Shooting Confederation), como a modalidade é conhecida oficialmente, os competidores percorrem percursos variados, atingindo alvos fixos e móveis no menor tempo possível, sem comprometer a precisão dos disparos. Além de uma mira apurada, o atleta precisa planejar a melhor estratégia de abordagem, escolhendo a ordem e o posicionamento dos disparos para otimizar seu desempenho. O IPSC pode ser praticado com pistolas, rifles e espingardas, sendo uma das modalidades mais emocionantes do tiro esportivo. Tiro ao Prato: reflexos e coordenação em alvos móveis O tiro ao prato é um dos formatos mais desafiadores do tiro esportivo, pois exige reflexos rápidos e excelente cálculo de trajetória. Utilizando espingardas, os atiradores devem acertar pratos de argila lançados ao ar, que se deslocam em diferentes direções e velocidades. As principais variações da modalidade são: Fossa Olímpica: Os pratos são lançados de forma aleatória, e o atirador tem direito a dois disparos por tentativa. Fossa Dublê: Dois pratos são lançados simultaneamente, e o atirador precisa acertá-los com um único disparo por prato. Skeet: Os pratos partem de torres opostas e cruzam no centro do campo de tiro, exigindo precisão e agilidade no disparo. O tiro ao prato é amplamente praticado em competições internacionais e requer treinamento constante para desenvolver a mira e os reflexos necessários para o sucesso. Categorias do tiro esportivo O tiro esportivo pode ser dividido em três grandes categorias, de acordo com o tipo de arma utilizada: Carabina: controle e estabilidade As carabinas são armas longas, manuseadas com ambas as mãos, proporcionando maior estabilidade ao tiro. Carabina de ar 10m: Utiliza carabinas de ar comprimido para acertar alvos fixos a 10 metros de distância. Carabina 3 posições 50m: Os atiradores disparam em três posições diferentes: de pé, ajoelhado e deitado. A categoria de carabina exige concentração absoluta e técnicas refinadas de controle corporal. Pistola: precisão e rapidez A pistola é uma arma curta, utilizada com uma única mão, e requer controle preciso dos movimentos para disparos certeiros. Pistola de ar 10m: Disputa estática com tiros controlados a uma distância de 10 metros. Pistola 25m: Modalidade que combina tiros de precisão e velocidade, com disparos alternados entre lento e rápido. Pistola de tiro rápido 25m: Os atiradores precisam atingir cinco alvos em sequência, com tempos de disparo cada vez menores. Tiro ao Prato: mira e reflexos Essa categoria envolve espingardas e se destaca por alvos em movimento, tornando-se um verdadeiro teste de mira e coordenação motora. Conclusão O tiro esportivo é uma modalidade técnica, desafiadora e cheia de possibilidades, sendo um dos esportes que mais exigem foco, controle e disciplina. Seja no tiro de precisão, que exige total controle do disparo; no tiro prático, que mescla estratégia e rapidez; ou no tiro ao prato, que desafia a coordenação motora e os reflexos, todas as modalidades oferecem uma experiência única e emocionante. Independentemente da categoria escolhida, o tiro esportivo premia a dedicação e o treinamento, proporcionando uma experiência enriquecedora e estimulante para seus praticantes. A loja Casa do Pescador e Militar, de Taguatinga (DF), te convida a experimentar esse esporte! Aproveite e venha conhecer nossos produtos! Para saber mais sobre as modalidades do tiro esportivo, acesse: https://ge.globo.com/olimpiadas/guia/2024/07/25/c-tiro-esportivo-regras-modalidades-historia-e-curiosidades.ghtml
Tudo o que você precisa saber sobre o Tiro Esportivo nas Olimpíadas
10 MAR 2025
O tiro esportivo é uma das modalidades mais antigas das Olimpíadas modernas, estando presente desde a primeira edição dos Jogos, em Atenas 1896. Com provas que testam precisão, concentração e controle emocional, a modalidade passou por diversas transformações ao longo dos anos, consolidando-se como um dos esportes mais desafiadores do programa olímpico. Atualmente, o tiro esportivo conta com 15 provas, divididas em três grandes categorias: pistola, carabina e tiro ao prato. A competição atrai atiradores de alto nível, que utilizam armas de fogo ou de ar comprimido para demonstrar suas habilidades em eventos individuais e por equipes. Origens e evolução do Tiro Esportivo nos Jogos Olímpicos As competições de tiro esportivo têm raízes históricas que remontam aos campeonatos europeus de tiro ao alvo e à caça esportiva. A inclusão da modalidade nos Jogos Olímpicos modernos ocorreu por influência do Barão de Coubertin, fundador das Olimpíadas, que via o esporte como uma atividade que exigia disciplina, concentração e domínio técnico. Nas primeiras edições, apenas homens competiam. A participação feminina só foi introduzida em 1968, ainda em provas mistas, e apenas em 1984 as mulheres passaram a ter suas próprias categorias. O Brasil no Tiro Esportivo Olímpico Um momento histórico para o Brasil ocorreu nos Jogos de Antuérpia 1920, quando o país conquistou suas primeiras medalhas olímpicas na modalidade, incluindo o ouro de Guilherme Paraense na pistola rápida. Além da conquista de 1920, o Brasil voltou ao pódio em 2016, quando Felipe Wu garantiu a medalha de prata na pistola de ar 10m. Esse feito reacendeu o interesse pelo esporte no país e trouxe novas perspectivas para futuros competidores brasileiros. Atualmente, os eventos olímpicos de tiro seguem padrões modernos de segurança e tecnologia, garantindo igualdade de condições para os competidores. Com investimentos e novos talentos surgindo, a expectativa da loja Casa do Pescador e Militar, de Taguatinga (DF), é de que o Brasil continue evoluindo e conquistando novas medalhas na modalidade. Categorias do Tiro Esportivo Olímpico O tiro esportivo nas Olimpíadas é dividido em três categorias principais, cada uma com suas especificidades: 1. Pistola Pistola de ar 10m (masculino, feminino e equipes mistas): Os atletas utilizam pistolas de ar comprimido para disparar contra alvos fixos a 10 metros de distância. Pistola 25m (feminino): Prova exclusiva para mulheres, combinando disparos de precisão e velocidade. Pistola de tiro rápido 25m (masculino): Os atiradores devem acertar cinco alvos em tempos cada vez menores, exigindo reflexos rápidos. 2. Carabina Carabina de ar 10m (masculino, feminino e equipes mistas): Utiliza armas de ar comprimido, com disparos em alvos reduzidos. Carabina 3 posições 50m (masculino e feminino): Prova em que o atirador deve disparar em três posturas diferentes: ajoelhado, deitado e em pé. 3. Tiro ao Prato Fossa Olímpica (masculino, feminino e equipes mistas): Pratos de argila são lançados aleatoriamente, e os atiradores têm direito a dois disparos por prato. Skeet (masculino e feminino): Os pratos são lançados de torres em diferentes ângulos, exigindo um disparo certeiro em cada um. Conclusão O tiro esportivo é uma modalidade que combina tradição, precisão e controle mental, define a loja Casa do Pescador e Militar. A história do esporte nos Jogos Olímpicos mostra sua relevância e evolução, tornando-se uma competição altamente técnica e prestigiada no cenário mundial. Para saber mais sobre Tiro Esportivo nas Olimpíadas, acesse: https://ge.globo.com/olimpiadas/guia/2024/07/25/c-tiro-esportivo-regras-modalidades-historia-e-curiosidades.ghtml http://rededoesporte.gov.br/pt-br/megaeventos/olimpiadas/modalidades/tiro-esportivo
Seis canais imperdíveis para quem ama o esporte do tiro
07 MAR 2025
O tiro esportivo tem ganhado cada vez mais espaço na internet, especialmente no YouTube e redes sociais, onde atiradores, instrutores e especialistas compartilham conhecimento sobre armas, técnicas de disparo e legislação. Esses canais são fundamentais para quem deseja aprimorar suas habilidades, entender as regras do setor e acompanhar novidades sobre equipamentos e munições. Seja para iniciantes ou atiradores experientes, os canais de tiro esportivo oferecem conteúdos variados, como testes de armas, tutoriais de técnicas de tiro, dicas de segurança e análises de equipamentos. A seguir, a loja Casa do Pescador e Militar, de Taguatinga (DF), destaca alguns do principais canais brasileiros sobre o tema. 1. Samuel Cout – canal técnico e independente Com 1,58 milhão de inscritos, o canal Samuel Cout é referência no setor. Seu diferencial está na abordagem técnica e imparcial, já que Samuel não aceita patrocínios e não comercializa armas ou acessórios. Seus conteúdos incluem testes práticos, avaliações detalhadas e discussões sobre regulamentação do setor, com mais de 1.100 vídeos e 430 milhões de visualizações. YouTube: https://www.youtube.com/@SamuelCout Instagram: @cout.samuel 2. Diário do Atirador – conteúdo feito por atiradores para atiradores Com 471 mil inscritos e mais de 55 milhões de visualizações, o canal comandado por Thyago Almeida se destaca por sua abordagem didática e dinâmica. Thyago é um dos principais instrutores do Brasil e tricampeão brasileiro de IPSC. Além de vídeos semanais, o canal promove lives interativas todas as segundas-feiras às 21h, discutindo tópicos essenciais para praticantes de tiro esportivo. YouTube: https://www.youtube.com/c/Di%C3%A1riodoAtirador Instagram: @diariodoatirador 3. Papo de Atirador – informação com entretenimento Criado por Eduardo Azeredo, o canal Papo de Atirador traz uma abordagem descontraída, mesclando informação e entretenimento. Seus vídeos abrangem tiro esportivo, airsoft e armas de pressão, totalizando mais de 14 milhões de visualizações e 151 mil inscritos. YouTube: www.youtube.com/papodeatirador Instagram: @papodeatirador 4. Charles Dias Tiro de Pressão – especialista em tiro com pressão Dedicado ao tiro de pressão, esse canal traz análises detalhadas sobre carabinas e pistolas de pressão, além de dicas para aprimorar a precisão no disparo. Com 124 mil inscritos e 23 milhões de visualizações, é um dos maiores do nicho. YouTube: www.youtube.com/@charlesdiastirodepressao 5. Família Saldanha – o melhor do Tiro Prático Para os apaixonados por Tiro Prático, ou IPSC, o canal Família Saldanha é um dos mais relevantes, trazendo conteúdos sobre técnicas, competições e estratégias para o tiro prático. O conteúdo é produzido por Roberto Saldanha e Jaime Saldanha Jr., grandes nomes do Tiro Prático no Brasil. YouTube: www.youtube.com/@familia_saldanha Instagram: @jaime_saldanhajr 6. Brothers in Arms Brasil – foco em tiro de precisão Com um viés mais técnico, apresentado pelos experiente instrutores Ricardo Caritá e Luiz Gonzaga, o Brothers in Arms Brasil se dedica ao tiro de precisão a longa distância, trazendo testes de fuzis e análises avançadas. YouTube: https://www.youtube.com/@BrothersInArmsBrasil Instagram: @brothersinarmsbr Site Oficial: Brothers in Arms Brasil Conclusão Os canais de tiro esportivo no YouTube são uma excelente fonte de aprendizado, atualização e entretenimento para todos os entusiastas da prática. Com conteúdos que vão desde dicas de segurança até análises técnicas, acompanhar esses canais pode ser um grande diferencial para quem deseja evoluir no esporte e se manter informado sobre a regulamentação.
A nova carabina Taurus T9: leveza, versatilidade e alto desempenho
05 MAR 2025
A Taurus lançou a carabina T9 para atender atiradores esportivos, forças policiais e militares. Com um projeto inovador, a arma se destaca pela leveza, modularidade e alta performance. Design avançado e construção leve A T9 é fabricada em alumínio aeronáutico 7075 anodizado, oferecendo resistência e leveza. Com peso de apenas 2,594 kg sem carregador, é uma das carabinas mais leves da categoria. Seu acabamento preto fosco reforça a durabilidade e o visual tático. Disponível em quatro tamanhos de cano (5,5", 8", 11" e 16"), a T9 atende a diferentes necessidades, permitindo personalização para defesa, competições ou operações especiais. Tecnologia ambidestra e sistema modular A T9 é projetada para ser totalmente ambidestra, com todos os controles acessíveis para destros e canhotos. Seu sistema modular inclui guarda-mão MLOK e trilho Picatinny para montagem de acessórios. A coronha retrátil de cinco posições proporciona ajustes conforme a preferência do atirador, garantindo conforto e precisão nos disparos. Sistema blowback e eficiência em disparos A T9 opera por sistema blowback, oferecendo cadência elevada sem necessidade de travamento da culatra. O seletor de tiro permite as opções "safe" e "semiautomático" para civis e CACs, com versão "automática" para forças armadas. Seu carregador de 32 disparos, transparente, permite melhor controle da munição e é compatível com outros modelos do mercado. Aplicabilidade e expansão global Ideal para combates urbanos e operações policiais, a T9 oferece manobrabilidade superior em ambientes confinados. No tiro esportivo, destaca-se pela economia e conforto do calibre 9mm. A T9 também ganha espaço internacional, com produção na Índia e expansão no mercado americano para segurança pública. Conclusão A carabina Taurus T9 é uma revolução em armas táticas, combinando leveza, modularidade e alto desempenho. Seu design inovador a torna uma escolha confiável para diversos usos, indica a loja Casa do Pescador e Militar, de Taguatinga (DF). Aproveite a oportunidade e venha conhecer nossos produtos! Para saber mais sobre a nova carabina T9 da Taurus, acesse: https://www.theguntrade.com.br/mercado/taurus-lanca-seu-primeiro-ar9-mais-leve-e-unico-totalmente-ambidestro/ https://www.lrcadefenseconsulting.com/2024/08/taurus-lanca-no-brasil-carabina-t9-na.html#:~:text=Em%20mais%20uma%20inova%C3%A7%C3%A3o%20para,tiro%20e%20alavanca%20de%20manejo
Revólveres RP63 e RM64: qualidade, estilo e exclusividade
03 MAR 2025
Em 2024, a Rossi celebrou seus 135 anos de história, consolidando-se como uma das marcas mais respeitadas do setor armamentístico. Para marcar essa data especial, a Taurus, que detém o licenciamento da Rossi desde 2008, lançou uma edição comemorativa limitada dos revólveres RP63 e RM64. Esses modelos homenageiam o legado da empresa, combinando design clássico com avanços modernos. Características técnicas e diferenciais A edição especial dos revólveres RP63 e RM64 foi projetada para oferecer segurança, precisão e sofisticação. Ambos os modelos são fabricados no calibre .38 SPL e operam em dupla ação (SA/DA), proporcionando confiabilidade e facilidade de uso. Além disso, contam com um percutor integrado ao cão, aumentando a durabilidade e a segurança da arma. RP63: compacto e elegante O RP63 é fabricado em aço inoxidável com acabamento semi-brilho acetinado, tornando-o resistente à corrosão e oferecendo um visual refinado. Seu cano de 3 polegadas proporciona um equilíbrio entre portabilidade e precisão. Com capacidade para 6 disparos, ele supera outros modelos compactos em eficiência. A empunhadura em madeira confere um toque clássico, e sua mira frontal removível permite maior flexibilidade no ajuste. RM64: robustez e versatilidade O RM64 é fabricado em aço carbono com acabamento Cerakote na cor Tungstênio, garantindo maior durabilidade e uma aparência sofisticada. Seu cano de 4 polegadas melhora a precisão para disparos em médias e longas distâncias. Assim como o RP63, possui empunhadura de madeira e capacidade para 6 disparos. No entanto, sua alça de mira ajustável permite uma configuração mais precisa para diferentes estilos de tiro. Cada um desses revólveres vem em uma maleta personalizada e conta com gravações exclusivas: o RP63 ostenta um selo comemorativo na armação, enquanto o RM64 apresenta a inscrição “Rossi – 135 anos” no cano. A evolução da Rossi e sua parceria com a Taurus Desde sua fundação, a Rossi se destacou pela qualidade e inovação. Com a parceria firmada com a Taurus em 1997, a marca fortaleceu sua presença global, passando a focar em armas de pressão e airsofts, enquanto a Taurus manteve a produção das armas de fogo curtas e longas da Rossi. Os revólveres Rossi sempre foram conhecidos por sua precisão, confiabilidade e excelente custo-benefício, tornando-se opção favorita entre atiradores, colecionadores e profissionais de segurança. Disponibilidade e colecionabilidade Disponíveis apenas por tempo limitado, os modelos RP63 e RM64 comemorativos já podem ser adquiridos e destinam-se a militares, policiais, CACs e civis que atendam à legislação vigente. Aproveite a oportunidade e venha conhecer a loja Casa do Pescador e Militar, de Taguatinga (DF). Conclusão Os revólveres Rossi RP63 e RM64 são mais do que armas: são peças que celebram um século e meio de história e excelência. Unindo tradição e inovação, esses modelos comemorativos reafirmam o compromisso da Rossi e da Taurus com qualidade e desempenho superior. Para saber mais sobre os revólveres Rossi RP63 e RM64, acesse: https://www.theguntrade.com.br/mercado/135-anos-da-rossi-taurus-lanca-revolveres-comemorativos-da-empresa/ https://www.defesaemfoco.com.br/taurus-lanca-edicao-especial-limitada-de-revolveres-em-homenagem-aos-135-anos-da-rossi/
Policiais e agentes de segurança agora podem adquirir armas restritas
28 FEV 2025
A segurança pública no Brasil ganha um novo marco com a publicação da Portaria Conjunta COLOG/C EX E DPA/PF nº 1/2024, oficializada em 2 de dezembro de 2024, no Diário Oficial da União. O documento, elaborado em conjunto pelo Exército Brasileiro e a Polícia Federal, define regras detalhadas para a aquisição, posse e manutenção de armas de uso restrito por integrantes das forças de segurança. A nova regulamentação beneficia profissionais de diferentes instituições, incluindo Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Força Nacional, polícias civis, órgãos de perícia criminal e agentes do sistema penitenciário federal e estadual. Esses profissionais poderão adquirir até duas armas de uso restrito, como fuzis semiautomáticos e armas longas de alma raiada, respeitando o limite de 1.750 joules de energia cinética. A aquisição exige uma autorização prévia, válida por 180 dias, e a negociação será realizada diretamente entre o comprador e os fornecedores credenciados. A regulamentação também limita a compra de munições a 600 cartuchos anuais por arma e permite a aquisição de acessórios e componentes classificados como Produtos Controlados pelo Exército (PCE), desde que registrados no Sinarm. Uma das mudanças mais significativas é a autorização para que os policiais aposentados possam manter as armas adquiridas durante sua atividade profissional, uma medida que considera a necessidade contínua de defesa pessoal, especialmente para aqueles que ainda enfrentam riscos devido à sua atuação anterior. A portaria ainda abrange os Guardas Civis Metropolitanos (GCMs), permitindo-lhes a compra de determinados armamentos, desde que suas corporações firmem um Acordo de Cooperação Técnica ou Termo de Adesão com a Polícia Federal. Além disso, servidores do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), da Abin, do Ministério Público e das polícias do Congresso Nacional poderão solicitar autorização para a posse de armas de uso restrito, mediante comprovação de capacidade técnica e psicológica. Outro ponto relevante é a transferência obrigatória de armamentos entre os sistemas Sigma e Sinarm. Servidores que adquiriram armas sob a regulamentação de Colecionadores, Atiradores e Caçadores (CACs) terão um prazo de 180 dias para regularizar sua situação, garantindo que as armas fiquem devidamente registradas no sistema correspondente à sua nova condição profissional. A publicação da portaria estabelece diretrizes claras para o uso responsável e controlado de armas de fogo por agentes de segurança, ao mesmo tempo que fortalece o monitoramento governamental sobre esses armamentos, observa a loja Casa do Pescador e Militar, de Taguatinga (DF). Com essa medida, busca-se equilibrar a necessidade operacional das forças de segurança com um controle eficaz sobre a circulação de armas no país, promovendo maior segurança e estabilidade no setor. Para saber mais sobre a Portaria Conjunta COLOG/C EX E DPA/PF nº 1/2024, acesse: https://www.theguntrade.com.br/mercado/policial/portaria-de-armas-dos-policiais-e-publicada-fuzil-esta-permitido/ https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia-estado/2024/12/02/portaria-estabelece-novas-regras-para-aquisicao-de-armas-por-servidores-publicos.htm
Armas de uso restrito no Brasil: entenda regras e limites
26 FEV 2025
O controle de armamentos no Brasil busca encontrar um equilíbrio entre a segurança pública e o direito à defesa, estabelecendo critérios rigorosos para a posse e porte de armas. Dentro desse cenário, as armas de uso restrito se destacam por sua potência e aplicação específica, sendo destinadas exclusivamente a grupos qualificados. Seu uso é regulamentado para garantir que apenas profissionais da segurança pública, militares e determinadas categorias de civis possam acessá-las sob condições específicas. Classificação e regulamentação A definição das armas restritas segue as diretrizes do Decreto nº 11.615/2023 e da Portaria Conjunta C EX/DG-PF nº 2/2023, que estabelecem critérios técnicos baseados em calibre, energia cinética e funcionamento. As armas automáticas, por sua capacidade de disparo contínuo com um único acionamento do gatilho, são classificadas automaticamente como uso restrito. Já as semiautomáticas entram nessa categoria caso ultrapassem os limites definidos de potência e estrutura. A energia cinética da munição é um fator decisivo na classificação das armas: Armas curtas (pistolas e revólveres) são restritas quando superam 407 joules, o que inclui calibres como 9mm, .40 S&W e .357 Magnum. Armas longas de alma raiada entram na categoria quando ultrapassam 1.620 joules, abrangendo calibres como .308 Winchester e .223 Remington. Espingardas semiautomáticas e as de calibre superior a 12 GA também são consideradas de uso restrito, devido ao seu alto poder de impacto. Quem pode adquirir armas de uso restrito? A posse e o porte dessas armas são autorizados apenas para pessoas com qualificação específica e justificativa comprovada. Os profissionais da segurança pública e das Forças Armadas possuem acesso direto a armamentos dessa categoria. Já atiradores esportivos e caçadores registrados podem adquirir armas de uso restrito desde que cumpram requisitos rigorosos, garantindo que o armamento seja utilizado de maneira controlada e justificada. Atletas de tiro esportivo que competem em níveis avançados podem solicitar a autorização para posse de armas restritas, desde que comprovem participação regular em competições oficiais. Os caçadores registrados também podem obter armamento dessa categoria, mas somente para finalidades específicas, como o controle de espécies invasoras, a fim de minimizar impactos ambientais negativos. Processo de autorização e uso responsável A aquisição de uma arma de uso restrito exige um processo criterioso. O solicitante deve estar registrado no Comando do Exército e apresentar documentação que comprove aptidão técnica e psicológica para o uso do armamento. Após a obtenção da autorização, essas armas desempenham um papel fundamental em diferentes cenários, como competições de tiro esportivo e operações táticas das forças de segurança, observa a loja Casa do Pescador e Militar, de Taguatinga (DF). Embora estejam sob regulamentação rigorosa, as armas de uso restrito são essenciais para a segurança pública, garantindo que profissionais da área possam executar suas funções com eficiência e proteção adequada. Para saber mais sobre armas de uso restrito, acesse: https://legalmentearmado.com.br/blog/legislacao/calibres-permitidos-restritos
Como funciona a habitualidade no tiro esportivo?
24 FEV 2025
A habitualidade é um requisito essencial para atiradores esportivos que desejam evoluir no esporte e manter sua regularidade na prática do tiro. Mais do que um critério burocrático, essa exigência garante que o atirador participe ativamente de treinamentos e competições, promovendo tanto o desenvolvimento técnico quanto a segurança no manuseio de armas. Essa regulamentação é estabelecida por normas como os Decretos nº 11.615/2023 e nº 12.345/2024 e a Portaria Nº 166/2023 – COLOG/C Ex, que definem os critérios para progressão de nível e comprovação de prática esportiva. Por que a habitualidade é importante? A habitualidade serve como base para que o atirador possa manter sua condição regularizada e avançar nos níveis do tiro esportivo. Ela não apenas comprova o uso responsável das armas, mas também permite a aquisição de um maior número de armamentos e munições, conforme o nível de prática do esportista. Além disso, a exigência de treinamentos e competições ajuda a estruturar o esporte, garantindo que os praticantes estejam sempre em atividade, reduzindo riscos e promovendo um ambiente mais seguro. Os níveis do atirador esportivo A classificação dos atiradores esportivos foi estruturada em quatro níveis, conforme definido nos decretos recentes. Cada nível estabelece exigências específicas para comprovação da prática: Nível 1: Participação em 8 eventos anuais por grupo de armas. Permite até 4 armas de uso permitido. Nível 2: Requer 12 treinamentos e 4 competições anuais. Limite de 8 armas de calibre permitido. Nível 3: Exige 20 treinamentos e 6 competições anuais, permitindo até 16 armas, incluindo 4 de calibres restritos. Nível 4 (Alto Rendimento): Exige filiação a confederações e participação regular em calendários nacionais de competições, permitindo a aquisição de até 8 armas de calibre restrito. Essa organização garante que o crescimento no esporte seja gradual e controlado, permitindo que os atiradores adquiram experiência antes de avançar para calibres mais elevados e armamentos mais complexos. Como comprovar a habitualidade? Os atiradores devem registrar suas atividades em clubes de tiro, garantindo que cada participação seja devidamente contabilizada. Isso é feito por meio de assinatura no livro de frequência e emissão de declaração de habitualidade, conforme previsto na Portaria Nº 166/2023. As competições consideradas válidas para progressão precisam ser organizadas por federações, confederações ou ligas legalmente registradas, que possuam o Certificado de Registro (CR) do Exército. Agrupamento das armas na comprovação Desde a publicação do Decreto nº 12.345/2024, a comprovação da habitualidade passou a ser feita por grupo de armas, facilitando a organização da prática esportiva. Os grupos são os seguintes: Armas de porte de calibre permitido – pistolas e revólveres de até 407 joules (ex: .380 ACP). Carabinas de calibre permitido – armas de repetição com energia abaixo de 1.620 joules (ex: .357 Magnum). Espingardas de uso permitido – modelos de tiro simples ou repetição até 12 GA (ex: Miura II). Armas de porte de calibre restrito – pistolas e revólveres acima de 407 joules (ex: 9mm, .357 Magnum). Armas longas raiadas restritas – rifles e carabinas acima de 1.620 joules (ex: .308 Winchester). Espingardas de uso restrito – modelos semiautomáticos ou acima de 12 GA (ex: Mossberg 930). Essa nova organização permite maior flexibilidade e simplicidade na comprovação da prática. Dicas para progredir no esporte Organização: Mantenha um registro atualizado de suas atividades. Escolha bem as competições: Prefira eventos que contem para a progressão. Registro no clube: Garanta que sua frequência seja documentada corretamente. Acompanhe mudanças nas regras: Regulamentos podem ser atualizados, então esteja atento para evitar problemas na progressão. A loja Casa do Pescador e Militar, de Taguatinga (DF), reforça que a habitualidade é um elemento essencial para se manter regularizado no tiro esportivo e garantir acesso a novos níveis dentro do esporte. Para saber mais sobre habitualidade, acesse: https://legalmentearmado.com.br/blog/progressao-de-nivel-do-atirador
Conheça o calibre .38 TPC: tecnologia e performance no mercado nacional
21 FEV 2025
O calibre .38 TPC (Taurus Pistol Caliber) é uma inovação da Taurus e da Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC), projetado para se adequar às novas regulamentações de armas de uso permitido no Brasil, conforme o Decreto 11.615/2023. Com foco em acessibilidade, precisão e desempenho, esse calibre chega ao mercado como uma alternativa segura e eficiente para defesa, tiro esportivo e uso policial. Características técnicas e desempenho O .38 TPC se destaca por sua energia média de 400 joules, oferecendo um desempenho até 40% superior ao .380 ACP e mantendo-se dentro do limite de 407 joules permitido pela legislação para armas de uso civil. Outro diferencial é o recuo reduzido, sendo 28% menor que o do 9mm, o que proporciona melhor controle da arma, facilitando a recuperação da mira e permitindo disparos mais rápidos e precisos. Essas características fazem do .38 TPC uma excelente escolha tanto para defesa pessoal quanto para competições esportivas. Aplicações e usos do .38 TPC O calibre foi desenvolvido para atender a diferentes perfis de usuários, destacando-se nas seguintes áreas: Defesa pessoal: O recuo reduzido e a alta precisão aumentam o controle em situações críticas. Uso policial: A munição Gold Hex, testada segundo o Protocolo do FBI, tem penetração ideal de 14,5’’ em gel balístico, garantindo neutralização eficaz de ameaças sem risco de transfixação. Tiro esportivo: A estabilidade do calibre favorece modalidades como o IPSC, onde precisão e tempo de resposta são fatores decisivos. Acessibilidade e disponibilidade As munições e pistolas compatíveis com o calibre .38 TPC já estão disponíveis em lojas autorizadas pela Taurus e CBC. O custo-benefício é um de seus pontos fortes, oferecendo tecnologia avançada a preços competitivos dentro do mercado brasileiro. Modelos de pistolas compatíveis Atualmente, duas pistolas da Taurus são compatíveis com o calibre .38 TPC: G2C T.O.R.O – Compacta, leve e ergonômica, projetada para defesa pessoal. Conta com gatilho de terceira geração e sistema Taurus Optic Ready Option (T.O.R.O.), que facilita a instalação de miras ópticas. GX4 Carry Graphene T.O.R.O – Subcompacta e robusta, possui acabamento em Cerakote Graphene, alta capacidade de 15 tiros e trilho Picatinny para acessórios. Ambos os modelos oferecem dispositivos de segurança, como trava no gatilho e indicador de munição na câmara, mantendo a mesma capacidade de disparos das versões em 9mm. Manutenção e cuidados com a arma Para garantir desempenho e segurança, é fundamental realizar a manutenção adequada da pistola. Algumas práticas essenciais incluem: Verificação de segurança antes da limpeza Uso de produtos específicos para remoção de resíduos Lubrificação moderada das partes móveis Armazenamento seguro em local apropriado Revisões periódicas com armeiros especializados Conclusão O calibre .38 TPC surge como uma alternativa inovadora para o mercado brasileiro, unindo potência, controle e acessibilidade. Seja para autodefesa, uso profissional ou competições, ele representa um avanço significativo no setor de armamentos, reafirmando o compromisso da Taurus e CBC em oferecer produtos modernos e eficientes. Aproveite e venha conhecer a loja Casa do Pescador e Militar, de Tagutatinga (DF)! Para saber mais sobre o calibre .38 TPC, acesse: https://taurusarmas.com.br/pt/noticia/brasil-tem-calibre-inedito-para-atender-a-nova-legislacao-de-armas-e-municoes https://revistacultivar.com.br/noticias/taurus-e-cbc-lancam-calibre-38-tpc-para-o-mercado-brasileiro
Porte de arma no Brasil: regulamentação, requisitos e responsabilidades
19 FEV 2025
O porte de arma e a posse de arma são conceitos distintos dentro da legislação brasileira. Enquanto a posse permite manter a arma exclusivamente em domicílio ou no local de trabalho, o porte concede o direito de carregá-la consigo em espaços públicos e privados, desde que de maneira discreta. Esse direito, no entanto, não está disponível indiscriminadamente e exige o cumprimento de uma série de requisitos legais e comprovação da real necessidade. A loja Casa do Pescador e Militar, de Taguatinga (DF) traz mais detalhes para você abaixo. Critérios e categorias profissionais No Brasil, a obtenção do porte de arma é altamente restrita e concedida apenas a categorias específicas que desempenham funções de risco elevado. Entre os principais grupos elegíveis estão: Profissionais de segurança pública e privada Juízes, promotores e outras autoridades judiciais Políticos com comprovada exposição a ameaças Jornalistas investigativos que atuam em áreas de risco Empresários que operam setores de alto risco, como transporte de valores Caçadores de subsistência, que dependem da caça para alimentação e sobrevivência em áreas rurais, mesmo sem estarem enquadrados como CACs (Colecionadores, Atiradores e Caçadores). A Polícia Federal é a principal responsável pela concessão do porte, sendo necessário justificar a necessidade real e contínua do uso da arma para proteção pessoal ou profissional. Além disso, o interessado deve possuir a posse da arma previamente registrada no Sistema Nacional de Armas (Sinarm). Para os CACs e militares, a regulamentação é feita pelo Exército Brasileiro, por meio do Sistema de Gerenciamento Militar de Armas (Sigma). Processo de solicitação e custos A autorização para portar uma arma tem validade máxima de cinco anos, sem possibilidade de renovação direta. Quando o prazo expira, o requerente deve apresentar um novo pedido, submetendo-se novamente a todas as exigências legais. O processo envolve: Comprovação da necessidade do porte por meio de documentos que atestem a exposição a riscos. Exame psicológico e teste de capacidade técnica, realizados por instrutores credenciados. Pagamento da taxa de R$ 1.466,68, conforme estabelecido pelo Estatuto do Desarmamento (Lei nº 10.826/2003). Custos adicionais referentes a cursos de tiro, exames psicológicos e eventuais documentações complementares. Os custos variam de acordo com a instituição responsável pelo treinamento, tornando o processo de obtenção do porte um investimento significativo. Regulamentação e consequências legais O Decreto nº 11.615/2023, que regulamenta o Estatuto do Desarmamento, reforça que o porte de arma é pessoal, intransferível e pode ser revogado a qualquer momento. Além disso, a autorização é concedida para um armamento específico, sendo obrigatório portar o documento de identificação correspondente sempre que estiver armado (Art. 48). O porte ilegal de arma de fogo configura crime, conforme Art. 14 do Estatuto do Desarmamento, sujeito a reclusão de dois a quatro anos, além do pagamento de multa. Isso inclui não apenas portar uma arma sem autorização, mas também adquiri-la, transportá-la ou fornecê-la sem atender aos requisitos legais. Responsabilidade e segurança pública A concessão do porte de arma é um tema de grande relevância e exige um equilíbrio entre direitos individuais e a segurança coletiva. Embora seja um direito previsto em lei, ele é condicionado a regras rígidas que visam evitar o uso indevido de armamentos. O rigor na regulamentação tem o objetivo de garantir que apenas aqueles que realmente necessitam e demonstram aptidão técnica e psicológica possam portar uma arma de fogo, minimizando riscos para a sociedade e para o próprio portador. Para saber mais sobre porte de arma, acesse: https://www.gov.br/pt-br/servicos/obter-porte-de-arma-de-fogo https://www.exametoxicologico.com.br/porte-posse-arma/
Por que a Taurus G2C se destaca no calibre 9mm?
17 FEV 2025
Nos últimos anos, a legislação sobre o calibre 9mm no Brasil sofreu mudanças expressivas. Após um período de maior flexibilidade para civis, o Decreto nº 11.615/2023 restringiu novamente seu uso a forças policiais, militares e CACs (Colecionadores, Atiradores Desportivos e Caçadores), sob condições específicas. Dessa forma, apenas atiradores esportivos de níveis 3 e 4 podem obter autorização para esse calibre, tornando a combinação entre o 9mm e a Taurus G2C uma opção altamente valorizada. Calibre 9mm: características e popularidade O 9mm é amplamente reconhecido por sua confiabilidade e eficiência balística, sendo padrão em forças militares e policiais. Seus principais atributos incluem: Potência e velocidade: Gera entre 350 e 450 pés-libras de energia, atingindo até 1.200 pés por segundo, proporcionando excelente penetração e poder de parada. Recuo gerenciável: Mais suave do que calibres como .40 S&W e .45 ACP, facilita disparos rápidos e precisos. Alta capacidade de munição: Sua estrutura compacta permite carregadores com maior número de projéteis, ideal para cenários táticos e defesa pessoal. Taurus G2C: compacta, segura e eficiente A Taurus G2C é uma pistola semiautomática amplamente reconhecida pelo seu desempenho sólido e acessibilidade. Projetada para ser uma arma leve e confiável, ela se destaca nos seguintes aspectos: Especificações: Comprimento de 158,7 mm, altura de 129,1 mm e peso de aproximadamente 600 g, com capacidade para 12+1 munições. Portabilidade: Seu design compacto permite porte velado confortável. Ergonomia: A empunhadura anatômica proporciona melhor controle e conforto ao atirador. Segurança: Conta com travas manuais e um sistema que previne disparos acidentais. Por que a G2C se destaca no calibre 9mm? A Taurus G2C se beneficia significativamente das vantagens do calibre 9mm: Controle e precisão: O recuo moderado melhora o controle e a eficiência nos disparos consecutivos. Capacidade elevada: A estrutura compacta do calibre possibilita carregadores de alta capacidade sem comprometer o design da arma. Economia: A grande disponibilidade do 9mm no mercado torna o treinamento acessível e frequente. Comparação com outros calibres 9mm vs .380 ACP: O .380 ACP apresenta menor recuo, mas o 9mm se sobressai em potência e versatilidade. 9mm vs .40 S&W: O .40 S&W tem maior impacto, mas gera recuo acentuado e menor capacidade de munição. 9mm vs .45 ACP: O .45 ACP oferece poder de parada superior, porém com recuo intenso e menos munição no carregador. Conclusão A combinação entre a Taurus G2C e o calibre 9mm continua a ser uma das mais atrativas para atiradores esportivos, profissionais de segurança e entusiastas de armas. Sua união proporciona equilíbrio entre potência, controle e capacidade de munição, consolidando essa escolha como uma das melhores do mercado, atesta a loja Casa do Pescador e Militar, de Taguatinga (DF). Para saber mais sobre o calibre 9mm, acesse: https://frentebrasilpopular.org.br/calibres-em-confronto-9mm-versus-pistola-40
Regras para posse de arma no Brasil: critérios, limites e penalidades
14 FEV 2025
No Brasil, o direito à posse de arma de fogo é controlado por legislações rigorosas que determinam quem pode obtê-la e sob quais condições. Profissionais de segurança pública e membros da categoria CAC (Colecionadores, Atiradores e Caçadores) possuem acesso facilitado, mas qualquer cidadão que atenda às exigências do Estatuto do Desarmamento (Lei nº 10.826/2003) e do Decreto Legislativo nº 780/2005 pode solicitar a posse. Com a vigência do Decreto nº 11.615/2023, no entanto, o processo se tornou mais restritivo ao reinstaurar a necessidade de justificar o motivo para possuir uma arma. Conheça os requisitos e o passo a passo para obter a posse. Justificativas aceitas para posse A autorização para posse de arma exige uma razão fundamentada, que pode incluir: Segurança em áreas rurais: Pequenos proprietários justificam a necessidade de defesa pessoal e proteção de bens em locais afastados. Risco pessoal: Moradores de regiões violentas, profissionais ameaçados e vítimas de invasões podem pleitear a posse. Proteção patrimonial: Defesa de bens de alto valor, financeiro ou sentimental, também é um motivo aceito. Processo para obtenção da posse O controle de armas no Brasil é dividido entre o Sigma (Exército, para CACs e Forças Armadas) e o Sinarm (Polícia Federal, para cidadãos comuns). O pedido é feito à Polícia Federal, cumprindo requisitos como: Idade mínima de 25 anos; Certidões negativas de antecedentes criminais; Ausência de processos ou inquéritos em andamento; Comprovação de residência fixa e ocupação lícita; Aprovação em testes psicológicos e técnicos. Atendidos os requisitos, é emitido o Certificado de Registro de Arma de Fogo (CRAF), com validade de cinco anos e taxa de R$ 88,00 para cidadãos e R$ 75,67 para empresas de segurança. Limites de aquisição O Decreto nº 11.615/2023 reduziu o limite para duas armas de uso permitido por cidadão e 50 munições por ano. Penalidades para posse irregular A posse sem registro é crime, conforme o Estatuto do Desarmamento, resultando em detenção de um a três anos e multa. Diferença entre posse e porte Posse: Uso restrito ao domícilio ou local de trabalho. Porte: Permite portar a arma em locais públicos, com requisitos mais severos. Considerações finais A loja Casa do Pescador e Militar, de Taguatinga (DF), reforça que as normas para posse de arma no Brasil são detalhadas e exigem estrita observância legal. O processo atual demanda justificativa clara, além de documentação e testes rigorosos. Para saber mais sobre posse de armas, acesse: https://www.gov.br/pt-br/servicos/obter-porte-de-arma-de-fogo https://www12.senado.leg.br/radio/1/noticia/2024/01/18/sob-nova-legislacao-registro-de-armas-para-defesa-pessoal-cai
Como se tornar um atirador esportivo: etapas e requisitos
12 FEV 2025
Nos últimos anos, o tiro esportivo tem conquistado cada vez mais adeptos no Brasil. A modalidade exige precisão, disciplina e dedicação, atraindo tanto iniciantes quanto competidores experientes. No entanto, para praticá-lo legalmente, é necessário seguir uma série de requisitos regulamentados, garantindo segurança e conformidade com a legislação. A seguir, confira os passos essenciais para ingressar nesse universo. Obtenção do Certificado de Registro (CR) O primeiro passo para se tornar um atirador esportivo é obter o Certificado de Registro (CR), documento concedido pelo Exército Brasileiro. Ele autoriza a prática do esporte e permite o acesso legal a armamentos dentro dos parâmetros estabelecidos. Para obter o CR, é necessário cumprir os seguintes requisitos: Ser maior de 18 anos; Apresentar certidões negativas de antecedentes criminais; Demonstrar aptidão psicológica e capacidade técnica; Estar vinculado a um clube de tiro regulamentado e justificar o interesse na prática esportiva. O processo envolve a apresentação de documentos, realização de exames específicos e a formalização de um pedido junto às autoridades competentes. Após a aprovação, o atirador está apto a avançar para as próximas fases. Aquisição e registro de armas Com o CR em mãos, o praticante pode solicitar permissão para comprar armas de fogo, desde que tenha pelo menos 25 anos de idade. A quantidade e os calibres permitidos variam conforme a legislação vigente e o nível do atirador. Todas as armas adquiridas devem ser registradas por meio do apostilamento no CR. As regras foram recentemente alteradas pelo Decreto nº 11.615/2023 e pela Portaria nº 166 COLOG/EX, reduzindo a validade do CR e do Certificado de Registro de Arma de Fogo (CRAF) de 10 para 3 anos. Guia de Trânsito: transporte de armas e munições Para deslocar armas entre residências, clubes de tiro e eventos esportivos, é indispensável portar a Guia de Trânsito, um documento emitido pelo Exército. Sua validade é de um ano para treinamentos e 30 dias para competições, sendo necessário renová-la periodicamente. Treinamento e participação em competições Após obter a documentação necessária, o atirador pode iniciar treinamentos regulares e se inscrever em competições oficiais. A prática frequente é fundamental para aprimorar a técnica e atender às exigências de habitualidade estabelecidas pelo Exército. Classificação dos Atiradores Esportivos Com as mudanças introduzidas pelo Decreto nº 11.615/2023 e pelo Decreto nº 12.345/2024, os atiradores esportivos agora são classificados em quatro categorias, cada uma com exigências e permissões distintas: Nível 1: Deve participar de pelo menos oito eventos esportivos em 12 meses. Pode possuir até quatro armas de uso permitido. Nível 2: Exige doze treinamentos e quatro competições anuais. Possibilita a posse de até oito armas de uso permitido. Nível 3: Necessário comprovar vinte treinamentos e seis competições por ano. Permite até dezesseis armas, incluindo quatro de calibre restrito. Nível 4 (Alto Rendimento): Requer participação em competições oficiais e vínculo com uma Confederação ou Liga Nacional. Autoriza a posse de até oito armas de calibre restrito. Dicas para iniciantes no tiro Esportivo Se você deseja iniciar no tiro esportivo, considere estas orientações para facilitar sua jornada: Escolha um clube de tiro bem estruturado: Além de treinos adequados, um bom clube auxilia no processo burocrático. Invista em bons equipamentos: Qualidade e manutenção adequadas das armas e acessórios impactam diretamente no desempenho. Treine com regularidade: A constância nos treinamentos é essencial para aprimorar a precisão e o controle. Acompanhe as mudanças na legislação: As normas podem sofrer alterações frequentes, e estar atualizado evita problemas legais. Conclusão A loja Casa do Pescador e Militar, de Taguatinga (DF), reforça que o tiro esportivo no Brasil exige comprometimento e o cumprimento de diversas etapas burocráticas. Desde a obtenção do CR até a participação em competições de alto nível, cada fase é essencial para garantir a legalidade da prática. Com dedicação e respeito às normas, é possível desenvolver habilidades e desfrutar dos desafios desse esporte. Se você deseja ingressar nesse universo, siga as diretrizes corretas e aproveite a experiência! Para saber mais sobre a categoria de atirador esportivo, acesse: https://g1.globo.com/politica/noticia/2023/07/21/governo-divulga-decreto-que-restringe-o-acesso-de-civis-a-armas-e-municoes-veja-novas-regras.ghtml https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/cacs-como-era-e-como-ficou-apos-decreto-do-governo-lula-com-restricoes-as-armas/
Decreto estabelece quarto nível de atirador e traz outra mudanças; confira
10 FEV 2025
O Decreto nº 12.345, sancionado em 30 de dezembro de 2024, promoveu alterações expressivas no segmento de Colecionadores, Atiradores Desportivos e Caçadores (CACs) no Brasil. Dentre as diversas mudanças, três pilares são os mais destacados: a reclassificação do rifle .22LR semiautomático, a criação da categoria de Atirador Desportivo de Alto Rendimento e a revisão da comprovação de habitualidade com base em grupos de armas. Uma das novidades mais significativas é a alteração no status do rifle .22LR semiautomático, que passa a ser considerado uma arma de uso permitido. Esta revisão reverte uma classificação anterior, de 2023, que restringia o acesso ao modelo para os praticantes de tiro esportivo. A comunidade recebeu a mudança com entusiasmo, pois o rifle .22LR é conhecido por suas características técnicas favoráveis, como precisão elevada, custo reduzido e recuo controlado, sendo ideal para treinamentos e competições. A criação da categoria de Atirador Desportivo de Alto Rendimento também representa um marco. Este é o nível mais elevado na hierarquia de atiradores esportivos, projetado para reconhecer atletas que se destacam em competições nacionais e internacionais. Para integrar esta categoria, é necessário cumprir requisitos rigorosos, como ser filiado a uma confederação nacional, participar de competições anuais e manter uma posição destacada em rankings. Os Ministérios do Esporte e da Justiça serão responsáveis pela definição dos critérios específicos e pela avaliação dos atletas. Os integrantes desta categoria contarão com benefícios exclusivos, como a possibilidade de adquirir até 16 armas, incluindo 8 de uso restrito, e um aumento de 20% no limite de aquisição de munições. Além disso, terão acesso a guias de tráfego ampliadas, cobrindo deslocamentos para treinamentos e competições, o que contribui para um desenvolvimento mais avançado da modalidade. Outro aspecto relevante é a reformulação da comprovação de habitualidade, agora feita por grupo de armas. Antes genérica, a avaliação foi segmentada em subdivisões específicas para armas curtas e longas, raiadas e lisas. Essa nova abordagem traz maior precisão e adequação às realidades dos praticantes de tiro esportivo. Para os Atiradores Desportivos de Alto Rendimento, o processo foi simplificado, exigindo comprovação apenas por tipo de uso (permitido ou restrito), o que reduz a burocracia e facilita a gestão das atividades. Essa medida é especialmente relevante para atletas que necessitam de maior flexibilidade no gerenciamento de seus equipamentos. O Decreto nº 12.345/2024 também reforça a segurança do setor com exigências adicionais para entidades de tiro, como isolamento acústico, videomonitoramento e planos de segurança detalhados. Clubes próximos a escolas, por exemplo, tiveram seus horários de funcionamento ajustados, visando à proteção do entorno. Outra medida foi a proibição do transporte de armas e munições em dias de eleição, abrangendo também as 24 horas anteriores e posteriores. Durante esse período, as atividades das entidades de tiro serão suspensas. O decreto ainda estipula que até o final de 2025 os CACs poderão reclassificar suas armas, possibilitando maior personalização e flexibilidade. Com essas alterações, o setor de CACs segue em constante transformação no Brasil. A loja Casa do Pescador e Militar, de Taguatinga (DF), aconselha praticantes e entidades a se adaptarem rapidamente às novas regras para aproveitar as oportunidades oferecidas pelo decreto. Para saber mais sobre o Decreto Nº 12.345/2024, acesse: https://legalmentearmado.com.br/blog/decreto-12345-2024
Tiro esportivo: técnica, disciplina e bem-estar
07 FEV 2025
O tiro esportivo é uma modalidade tradicional que combina precisão, disciplina e controle emocional. Reconhecido internacionalmente e presente nos Jogos Olímpicos desde Atenas 1896, esse esporte desafia seus praticantes a aprimorarem suas habilidades em diferentes provas e categorias. Nos últimos anos, o tiro esportivo também tem se destacado como uma ferramenta para aliviar o estresse, dando origem à chamada tiroterapia, uma abordagem terapêutica baseada nos benefícios dessa prática em ambientes seguros e controlados. O que é tiro esportivo? O tiro esportivo é uma atividade competitiva que envolve o uso de armas de fogo, carabinas ou pistolas de ar comprimido, exigindo precisão para acertar alvos fixos ou móveis. As modalidades incluem provas de pistola, que avaliam a pontaria em curtas e médias distâncias; provas de carabina, voltadas para desafios de longa distância; e tiro ao prato, que exige reflexos rápidos para atingir alvos em movimento. Regulamentação do tiro esportivo no Brasil No Brasil, o tiro esportivo é regulamentado por órgãos como o Exército Brasileiro e a Confederação Brasileira de Tiro Esportivo (CBTE). Para praticar a modalidade, é necessário registro como CAC (Colecionador, Atirador desportivo e Caçador), além de atender a exigências específicas, como treinamento regular em clubes de tiro. Esses clubes desempenham um papel essencial na disseminação do esporte, oferecendo infraestrutura e instrução para iniciantes e atletas experientes. Fora desses locais, é fundamental seguir normas de segurança para transporte e armazenamento de armas. Tiroterapia: o tiro esportivo como ferramenta de alívio do estresse Com o aumento do estresse e da ansiedade na sociedade moderna, alternativas diferenciadas têm surgido para promover o bem-estar. Entre elas, a tiroterapia tem ganhado adeptos ao utilizar o tiro esportivo como uma prática que combina técnica e relaxamento. Mais do que um simples hobby, a modalidade proporciona benefícios físicos e emocionais significativos: Aprimoramento do foco e da concentração: A busca pela precisão desenvolve habilidades que podem ser aplicadas em diversas áreas da vida. Redução do estresse e da ansiedade: O alto nível de concentração exigido desvia a atenção das preocupações externas, enquanto a liberação de adrenalina e endorfina proporciona relaxamento. Desenvolvimento do autocontrole e equilíbrio emocional: Manter a calma durante os disparos contribui para o gerenciamento do estresse em situações de pressão. Fortalecimento da postura e do equilíbrio físico: A prática correta da empunhadura exige controle corporal e postura adequada, fortalecendo músculos naturalmente. Melhoria dos reflexos e da agilidade mental: A necessidade de decisões rápidas durante as provas estimula a capacidade cognitiva e a resposta a desafios. Clubes de tiro: segurança e inclusão A prática do tiro esportivo deve ocorrer exclusivamente em clubes autorizados, que garantem segurança e suporte técnico. Um ambiente adequado para a prática deve contar com: Estruturas projetadas para minimizar riscos; Supervisão de instrutores experientes; Equipamentos bem mantidos e apropriados; Treinamento personalizado conforme os objetivos do praticante. O tiro esportivo é uma atividade inclusiva, atraindo homens e mulheres de diferentes idades e perfis. Muitas mulheres, em especial, relatam que a prática contribui para o empoderamento e a autoconfiança. Conclusão O tiro esportivo alia desafio, disciplina e benefícios físicos e emocionais. Com a crescente popularização da tiroterapia, a modalidade vem sendo redescoberta como uma alternativa eficaz para aliviar o estresse e melhorar o bem-estar geral. A concentração exigida transforma a prática em uma espécie de meditação ativa, proporcionando momentos de desconexão do mundo exterior. Muitos praticantes relatam melhorias na qualidade de vida, tornando seus dias mais equilibrados e produtivos após as sessões de tiro. Se você busca uma atividade que une técnica, lazer e benefícios terapêuticos, a loja Casa do Pescador e Militar, de Taguatinga (DF), garante que o tiro esportivo pode ser uma excelente escolha. Procure um clube especializado e descubra os desafios e recompensas que esse esporte pode oferecer! Para saber mais sobre tiro esportivo, acesse: https://www.gazetadopovo.com.br/conteudo-publicitario/sk-clube-de-tiro/tiroterapia-voce-sabia-que-existe/ https://www.diariodaregiao.com.br/cidades/riopreto/clubes-de-tiro-da-regi-o-de-rio-preto-ganham-adeptos-da-tiroterapia-1.988927
Nitro Force: inovação e desempenho em carabinas de pressão
05 FEV 2025
A Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC), reconhecida mundialmente por sua excelência na fabricação de munições e armas longas, apresentou ao mercado no último mês de novembro uma inovação que promete revolucionar o segmento de carabinas de pressão: a Nitro Force. Esse novo modelo representa um avanço significativo na linha de carabinas da CBC, reunindo tecnologia de ponta, design moderno e funcionalidades que elevam a experiência dos entusiastas do esporte do tiro. A nova geração de carabinas de pressão A Nitro Force chega ao mercado como símbolo de uma nova geração de carabinas de pressão, trazendo melhorias importantes em desempenho, conforto e precisão. A CBC, que há anos é sinônimo de qualidade e confiabilidade, projetou o modelo para atender tanto iniciantes quanto praticantes experientes do esporte do tiro. Entre as principais inovações da Nitro Force, destaca-se o sistema de mola nitro, que proporciona menor recuo e ruído no disparo. Esses aspectos tornam a experiência mais agradável e permitem maior controle, características fundamentais para quem busca desempenho consistente. Além disso, o sistema contribui para a durabilidade do equipamento, garantindo que a carabina mantenha seu desempenho ao longo do tempo. Outro diferencial importante é o gatilho regulável, que permite ajustes de curso e força, oferecendo maior personalização para o usuário. Essa funcionalidade é especialmente útil para quem deseja melhorar a precisão e adequar o equipamento ao seu estilo de tiro. Design moderno e funcionalidade O design da Nitro Force reflete o compromisso da CBC com a sofisticação e a funcionalidade. A carabina apresenta linhas modernas e um acabamento minimalista, características que a tornam visualmente atraente sem comprometer a praticidade. A ergonomia do modelo também merece destaque. O novo desenho da coronha facilita o manejo e proporciona maior conforto durante o uso prolongado. Além disso, o engatilhamento foi otimizado, tornando o processo mais suave e eficiente, o que é ideal para atiradores de diferentes níveis de habilidade. Outro ponto importante é o sistema de segurança integrado, que impede disparos acidentais com o cano aberto, aumentando a proteção para o usuário. Usos e público-alvo A Nitro Force é voltada para um público diversificado, abrangendo tanto praticantes do esporte do tiro quanto pessoas que buscam uma opção segura e regulamentada para lazer. Graças à sua alta precisão e manuseio intuitivo, ela também é uma excelente escolha para iniciantes que desejam desenvolver habilidades no esporte. Além disso, por não ser classificada como arma de fogo segundo a legislação brasileira, a carabina de pressão é acessível a maiores de 18 anos, sem necessidade de registro em órgãos especializados. Essa característica amplia sua utilização em práticas esportivas e recreativas de forma responsável e segura. Comercialização e regulamentação A carabina Nitro Force já está disponível para ser adquirida. Embora as carabinas de pressão não sejam consideradas armas de fogo, é fundamental que os interessados consultem a legislação vigente para garantir o uso responsável do equipamento. A venda é permitida apenas para maiores de 18 anos, respeitando os critérios legais estabelecidos no Brasil. CBC: tradição e inovação no mercado Com mais de um século de atuação, a CBC consolidou-se como uma das marcas mais respeitadas no setor de armas e munições. A empresa é reconhecida tanto pelo compromisso com a qualidade quanto pela busca constante por inovação. A Nitro Force reflete essa tradição ao aliar tecnologias avançadas, design diferenciado e funcionalidade aprimorada. O lançamento da Nitro Force reforça o papel da CBC como líder no segmento, atendendo às demandas de um mercado exigente e em constante evolução. O modelo, com sua combinação única de características, tem o potencial de se tornar uma referência em carabinas de pressão no Brasil e no mundo. Considerações finais A carabina de pressão Nitro Force da CBC representa um marco no segmento de tiro esportivo, oferecendo desempenho superior, conforto e design inovador. Seja para lazer, prática esportiva ou treinamento, o modelo se destaca como uma escolha segura, eficiente e acessível. Com a chegada da Nitro Force, a CBC reafirma seu compromisso com o desenvolvimento de produtos que atendam às necessidades dos consumidores modernos, consolidando sua posição como líder e pioneira no mercado de carabinas de pressão. Se você busca precisão, confiabilidade e inovação, a loja Casa do Pescador e Militar, de Taguatinga (DF), recomenda a Nitro Force como a escolha ideal para levar sua experiência no tiro esportivo a um novo patamar. Para saber mais sobre a nova carabina de pressão Nitro Force, acesse: https://www.theguntrade.com.br/mercado/cbc-lanca-nova-carabina-de-pressao-com-gatilho-regulavel/ https://www.defesaemfoco.com.br/nitro-force-a-nova-carabina-da-cbc-que-combina-precisao-e-design-moderno/
Rifle .308 Ranger: alta precisão com tecnologia avançada
30 DEZ 2024
A CBC, Companhia Brasileira de Cartuchos, consolidou sua posição de liderança no mercado de armas e munições ao apresentar o Rifle .308 WIN Bolt Action Ranger, um rifle que alia precisão, resistência e versatilidade, atendendo às demandas mais exigentes de diferentes públicos. Desenvolvido com tecnologia de ponta, o .308 Ranger é uma combinação perfeita entre engenharia de alta qualidade e design funcional. Com um cano tipo bull forjado a frio e revestido com pintura Cerakote®, o rifle garante durabilidade e resistência excepcionais, mesmo sob condições adversas. O acabamento Cerakote®, presente também no receptáculo, protege o equipamento contra corrosão, impactos e variações climáticas, aumentando significativamente sua vida útil. Além disso, o modelo oferece precisão Sub-MOA, um padrão que assegura desempenho consistente em alvos de longa distância, atendendo às expectativas dos atiradores mais exigentes. Um dos diferenciais do .308 Ranger é seu gatilho ajustável, que possibilita a personalização de força e curso, permitindo maior controle e conforto para o usuário. O rifle também é equipado com um ferrolho de alta performance, com trancamento de três slugs e um ângulo de manuseio de apenas 60°. Esse design otimiza o tempo entre disparos e facilita o uso em situações que demandam agilidade, tornando-o uma ferramenta confiável para diversas aplicações. O modelo está disponível em duas versões distintas para atender a diferentes necessidades. A versão PRO possui coronha de alumínio com regulagem de altura, sendo ideal para cenários que exigem máxima precisão e ajustes detalhados. Já a versão com coronha de polímero se destaca pela leveza, ergonomia e resistência, oferecendo conforto para uso prolongado em atividades como caça ou patrulhas extensas. O Rifle .308 Ranger foi projetado para brilhar em três principais contextos de uso: operações policiais, competições de tiro e caça. Para forças de segurança, sua precisão Sub-MOA e robustez fazem dele uma escolha confiável em situações críticas. Em competições, os recursos avançados, como o gatilho ajustável e o cano de alta qualidade, garantem desempenho superior. Já os caçadores encontrarão no .308 Ranger um aliado confiável, com durabilidade, estabilidade e conforto suficientes para enfrentar longas jornadas no campo. Além de sua funcionalidade, o rifle reflete o compromisso da CBC com a inovação e a excelência. A empresa, reconhecida globalmente por sua expertise, investe continuamente em tecnologias e materiais de ponta para atender às crescentes demandas do mercado. O .308 Ranger não apenas preenche os requisitos atuais de atiradores e caçadores, mas também estabelece um novo padrão de qualidade e desempenho no segmento de armas longas. Ao optar pelo Rifle .308 WIN Bolt Action Ranger, o usuário adquire uma ferramenta robusta e versátil, capaz de atender às necessidades mais específicas com confiabilidade e precisão. Seja para uso em operações táticas, para conquistar resultados em competições ou para explorar a natureza em caçadas desafiadoras, o .308 Ranger se destaca como uma escolha indispensável. Com este lançamento, que já pode ser encontrado na loja Casa do Pescador e Militar, de Taguatinga (DF), a CBC reafirma sua posição de vanguarda no setor, mostrando sua capacidade de inovar e oferecer produtos que atendem tanto aos padrões de qualidade internacionais quanto às necessidades específicas do mercado brasileiro. Mais do que um rifle, o .308 Ranger é um exemplo do compromisso da CBC em fornecer soluções que elevam a experiência do tiro esportivo e tático, fortalecendo sua reputação como líder e referência no setor.
A pistola .22 Fast: marco inovador da CBC no mercado de armas
28 DEZ 2024
A Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC) surpreendeu o mercado brasileiro de armas em 2024 com o lançamento da pistola .22 Fast, marcando sua estreia no segmento de pistolas. Desenvolvida no calibre .22 LR (Long Rifle), a nova arma é sinônimo de tecnologia, eficiência e versatilidade, voltada para finalidades como treinamento, lazer e iniciação esportiva. Combinando precisão e custo-benefício, a .22 Fast destaca-se como uma solução prática e moderna para um público variado. A pistola .22 Fast combina um design ergonômico e funcionalidades avançadas, sendo projetada para atender tanto atiradores iniciantes quanto experientes. Seu cano de 6 polegadas, com 8 raias à direita, assegura alta precisão nos disparos, enquanto a empunhadura grip proporciona conforto e excelente aderência. Além disso, a presença de dois trilhos Picatinny — localizados na parte superior e inferior da arma — permite a personalização com acessórios, como miras ópticas e suportes adicionais. Uma das características mais destacadas da .22 Fast é sua flexibilidade, exemplificada pelos dois carregadores inclusos: um com capacidade para 10 cartuchos e outro para 25. Essa variação permite que a pistola seja utilizada em diferentes contextos, desde práticas recreativas até sessões prolongadas de treinamento. Como arma de uso permitido, pode ser adquirida por civis com registro válido, consolidando-se como uma opção acessível e eficiente no mercado brasileiro. A .22 Fast surge também como uma alternativa à carabina CBC 7022, cuja comercialização foi limitada pelo Decreto Federal nº 11.615/2023. Apelidada de “7022 fatiado” por especialistas, a nova pistola preserva as principais características técnicas da carabina, oferecendo uma solução compacta e adaptada às novas regulamentações. Essa estratégia evidencia a capacidade da CBC de inovar e responder rapidamente às mudanças do setor. O calibre .22 LR, utilizado pela .22 Fast, é amplamente reconhecido por sua combinação de custo reduzido, recuo suave e alta precisão. Essas qualidades tornam o calibre ideal para uma ampla gama de aplicações, desde a introdução ao tiro esportivo até treinamentos e uso recreativo. Além disso, sua economia permite maior frequência de prática, beneficiando atiradores de todos os níveis de experiência. A versatilidade da .22 Fast também se destaca pelo seu design modular, que possibilita adaptações para atender às necessidades específicas de cada usuário. Seja para iniciantes em busca de uma arma segura e fácil de manusear ou para profissionais que precisam de uma ferramenta confiável para treinamento e lazer, a pistola atende a todas essas demandas com eficiência. Com o lançamento da .22 Fast, que pode ser econtrada na loja Casa do Pescador e Militar, de Taguatinga (DF), a CBC reafirma seu compromisso com a inovação e o desenvolvimento do mercado nacional de armas. A .22 Fast representa um avanço significativo na história da CBC, combinando tecnologia de ponta, acessibilidade e compromisso com a qualidade. Sua introdução ao mercado brasileiro reflete a capacidade da empresa de se adaptar a um cenário regulatório em constante mudança, ao mesmo tempo em que promove a segurança e o uso responsável de armas no país.
Polymatch 9mm: potência e precisão para o Tiro Prático
26 DEZ 2024
A Polymatch 9mm, desenvolvida pela Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC), é uma inovação que promete transformar a experiência no Tiro Prático, oferecendo uma combinação de desempenho técnico, precisão e segurança. A munição foi criada com o objetivo de atender às exigências do segmento, proporcionando um treinamento de alta qualidade, com características próximas às de munições operacionais. A homologação da Polymatch 9mm pela Confederação Brasileira de Tiro Prático (CBTP) confirma a confiabilidade e o alto padrão que a CBC mantém em seus produtos, consolidando ainda mais sua liderança no mercado de armamentos e munições, tanto no Brasil quanto internacionalmente. A Polymatch 9mm se distingue pela aplicação de tecnologia de ponta, visando um desempenho equilibrado, ideal para o Tiro Prático. O projétil é revestido por um polímero especial que minimiza o desgaste das armas, aumentando sua durabilidade e confiabilidade. O ajuste preciso do peso da munição proporciona um recuo suave e uma precisão consistente, essenciais para que o atleta tenha uma experiência de treinamento o mais próxima possível das condições reais de competição. Com uma velocidade de 311 m/s, uma energia de 389 joules e uma penetração de 10,2 cm, a Polymatch 9mm oferece a potência necessária para enfrentar os desafios dessa modalidade exigente. Em Tiro Prático, a conformidade com o fator de potência mínimo é crucial, e a Polymatch 9mm foi projetada para atender a essa exigência. A CBC calibrou com precisão a carga de pólvora e o peso do projétil para garantir que a munição não apenas ofereça o desempenho esperado, mas também atenda às exigências da CBTP. A homologação pela confederação reforça a confiança dos praticantes e a legitimidade da munição como uma escolha de qualidade para treinamentos e competições de alto nível. Além de seus aspectos técnicos, a Polymatch 9mm se destaca por seus benefícios práticos no treinamento. A munição foi projetada para simular o comportamento das munições operacionais, com recuo e precisão equilibrados, permitindo ao atleta treinar de forma mais eficiente e realista. O revestimento em polímero não só minimiza o acúmulo de resíduos no cano da arma, mas também contribui para a preservação do equipamento, prolongando sua vida útil. Esses fatores tornam o uso da Polymatch 9mm uma experiência mais segura e eficaz, sem comprometer a performance da arma. Parte integrante do Pro Training, o maior programa de incentivo ao esporte de tiro no Brasil, a Polymatch 9mm também desempenha um papel essencial no fomento ao desenvolvimento de novos talentos no país. O programa, promovido pela CBC, oferece aos atletas acesso a munições de alto desempenho, suporte técnico e oportunidades de treinamento, tudo com o objetivo de fortalecer o Tiro Prático no Brasil e dar aos atiradores as ferramentas necessárias para atingir seu pleno potencial. Com o lançamento da Polymatch 9mm, a CBC reafirma seu compromisso com a excelência e com o futuro do Tiro Prático no Brasil. Essa munição não é apenas uma opção técnica para quem busca melhorar seu desempenho, mas também um reflexo da qualidade e inovação que a empresa imprime em todos os seus produtos. Seja para atletas iniciantes ou experientes, a Polymatch 9mm oferece as condições ideais para um treinamento eficaz e uma performance de alto nível em competições. Ao investir continuamente em pesquisa, desenvolvimento e em programas de incentivo como o Pro Training, a CBC demonstra que está comprometida não apenas com a excelência dos produtos que oferece, mas também com o crescimento e fortalecimento do Tiro Prático no Brasil e no cenário internacional. Disponível na loja Casa do Pescador e Militar, de Taguatinga (DF), a Polymatch 9mm é um marco para a CBC, uma munição de alto desempenho que reflete a busca constante por inovação e excelência. Homologada pela CBTP, ela oferece o equilíbrio perfeito entre potência, precisão e segurança, sendo a escolha ideal para os praticantes de Tiro Prático no Brasil. Com seu design inovador, performance consistente e integração com o Pro Training, a Polymatch 9mm demonstra o compromisso da CBC com o esporte, a segurança e o futuro do Tiro Prático, ajudando a elevar o nível das competições e treinamentos em todo o país.